Pr. André Luiz Sampaio
"Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como até o dia da eternidade." (II Pedro 3.18)
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 29 de março de 2018
Introdução ao Antigo Testamento
Antigo
testamento (AT) é o nome que os cristãos dão ao conjunto das Escrituras
Sagradas do povo de Israel. Esses livros, originalmente escrito em hebraico,
fazem parte também da Bíblia Sagrada dos cristãos.
O Antigo
Testamento fala sobre a antiga aliança de Deus, por meio dos patriarcas e de
Moisés, fez com o seu povo. Já o Novo Testamento trata da nova aliança que
Deus, por meio de Jesus Cristo, fez com o seu povo.
Os
israelitas agrupam os livros do antigo Testamento em três divisões:
1- Lei:
A Lei
agrupa os primeiros cinco livros do AT.
2-
Profetas:
Os
profetas têm duas divisões: Os Profetas Anteriores (de Josué a 2Reis), e os
Posteriores (Isaias a Malaquias). Os profetas de Oséias a Malaquias recebem dos
israelitas o nome de “O Livro dos Doze”.
3-
Escritos:
fazem parte desta divisão os seguintes livros: Salmos, Jó, Provérbios, Rute,
Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias
e Crônicas.
As três
divisões correspondem à ordem histórica em que os seus livros foram aceitos
como autorizados a fazerem parte do cânon dos israelitas. “Cânon” é a coleção
de livros aceitos como Escrituras Sagradas.
As
Igrejas Cristãs seguem, em geral, um arranjo diferente do dos israelitas, mas
os livros são os mesmos, em número de trinta e nove. Essa ordem se encontra nas
antigas versões gregas e latinas usadas pela igreja primitiva.
Os
primeiros cinco livros do AT são chamados de “Pentateuco” ou “Os Livros da
Lei”. A palavra “Pentateuco” quer dizer “cinco volumes”. Eles falam sobre a
criação do mundo e da humanidade e contam a história dos hebreus, começando com
a chamada de Abraão e continuando até a morte de Moisés, que aconteceu quando o
povo de Israel estava para entrar em Canaã, a Terra Prometida.
Os doze
livros seguintes, de Josué até Ester, são livros históricos, que narram os
principais acontecimentos da história de Israel desde a sua entrada na Terra
Prometida até o tempo em que as muralhas de Jerusalém foram reconstruídas,
depois da volta dos israelitas do cativeiro. Isso aconteceu uns quatrocentos e
quarenta e cinco anos antes do nascimento de Cristo.
Os livros
de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações de
Jeremias são chamados de Livros Poéticos.
Os
últimos dezessete livros do AT contêm mensagens de Deus anunciadas ao povo de
Israel pelos profetas. Esses mensageiros de Deus condenavam os pecados do povo,
exigiam o arrependimento e prometiam as bênçãos divinas para as pessoas que
confiassem em Deus e vivessem de acordo com a vontade dele. Es livros estão
divididos em dois grupos: Profetas Maiores (Isaias a Daniel) e Profetas Menores
(Oséias a Malaquias).
Algumas
versões antigas, tais como a Septuaginta, em grego, e a Vulgata, em latim,
incluem no AT alguns livros que não se encontram na Bíblia Hebraica de Israel.
Esses livros foram escritos no período intertestamentário. A Igreja Romana os
aceita e os chama de “Deuterocanônicos”, isto é, pertencem a um “segundo
cânon”. São eles: Tobias, Judite, Ester Grego, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria,
Eclesiástico, Baruque, Carta de Jeremias e os acréscimos a Daniel, que são a
Oração de Azarias e as histórias de Suzana, de Bel e do Dragão.
A
formação do Antigo Testamento
Os trinta
e nove livros que compõem o AT foram escritos durante um período de mais de mil
anos. As histórias, os hinos, as mensagens dos profetas e as palavras de
sabedoria foram agrupadas em coleções, que, com o tempo foram juntadas e
aceitas como escritura sagrada.
Alguns
livros de história que são mencionados no AT se perderam. São eles: Livro do
Justo (Js 10.13), a História de Salomão (1Rs 11.41), a História dos Reis de
Israel (1Rs 14.19) e a História dos Reis de Judá (1Rs 14.29).
Os livros
de Salmos e de Provérbios são obra de vários autores.
Para o povo
de Israel conhecer o autor de determinado livro das Escrituras não era
tão importante como reconhecer que se tratava de livro que tinha sido escrito
por inspiração divina e que continha mensagem ou mensagens de valor permanente
a respeito de Deus e de seus relacionamentos com o povo de Israel em particular
e com os povos do mundo em geral. São variadas e divididas as opiniões dos
estudiosos das Escrituras quanto à autoria de cada livro em particular.
Prosa e
Poesia no Antigo Testamento
Boa parte
do AT está escrita em prosa. Estão escritos em prosa os relatos da vida de
pessoas, como se pode ver em Gênesis e Rute. Outros livros narram a história de
Israel, por exemplo, Êxodo 1-19, partes de Números, Josué, Juizes, Samuel,
Reis, Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Estão em prosa os registros das leis
dadas por Deus a Israel, bem como os assuntos relacionados ao culto.
O Livro
de Deuteronômio consta principalmente de discurso pronunciados por Moisés.
Há livros
de profetas escritos em prosa, como, por exemplo, Jeremias (boa parte),
Ezequiel, Daniel e os profetas menores, menos Naum e Habacuque.
Nos
livros de Provérbios e Eclesiastes, aparece uma forma especial de prosa
apropriada à literatura de sabedoria.
Há vários
livros e partes de livros que foram escritos em forma de poesia. A poesia
hebraica se expressa de uma forma especial chamada de paralelismo. As
características desse tipo de poesia são tratadas em Salmos, ela se chama
litúrgica, porque os Salmos forma escritos para serem usados no culto.
O livro
de Jó também é poético. Há livros proféticos que empregam a linguagem poética,
como Isaías, partes de Jeremias, Lamentações, Naum e Habacuque.
Geografia
de Israel
Incluindo-se
os territórios dos dois lados do rio Jordão, o Israel antigo ocupava uma área
de mais ou menos 16.000 km quadrados. De norte a sul, isto é, de Dã até
Berseba, a distância era de 240 km. De leste a oeste, isto é, de Gaza até o mar
Morto, a distância é de 86 km. Mas é impressionante o fato de que um país tão
pequeno tenha exercido uma influência religiosa tão poderosa que se estende
pelo mundo inteiro até hoje.
Os
vizinhos mais próximos de Israel eram, no litoral, os filisteus e os fenícios;
ao norte, estavam os heteus e os arameus (sírios); a leste do Jordão, habitavam
os amonitas e os moabitas; e, ao sul, os edomitas. Os vizinhos mais distantes
eram o Egito e a Assíria.
Durante o
período da conquista dos Juízes, o país foi dividido pelas tribos de Israel. No
período do Reino unido, a capital era Jerusalém. Após a divisão a capital de
Judá (Reino do Sul), era Jerusalém e capital de Israel (Reino do Norte), era
Samaria.
Na terra
de Israel, observam-se quatro zonas paralelas, na direção norte-sul. A primeira
zona é a planície costeira. A segunda, no centro, é a região montanhosa. A
terceira é o vale do Jordão, rio que desemboca no mar Morto. E a quarta é o
planalto onde hoje está a Jordânia.
Os
Israelitas dividiam o ano em duas estações. No verão, fazia calor e se colhiam
frutas; no inverno, terminavam as colheitas, chovia e fazia frio.
Períodos
da História de Israel
A
história do povo de Deus no AT divide-se em oito períodos.
1º
Período: De mais ou menos 1900 a 1700 aC, e nele viveram os patriarcas Abraão,
Isaque e Jacó.
2º
Período: Escravidão no Egito e êxodo, mais ou menos de 1250 a 1030 aC. O líder
nesse período é Moisés.
3º
Período: Conquista e posse de Canaã, mais ou menos de 1250 a 1030 aC. O povo é
comandado por Josué e pelos Juízes. O último juiz foi Samuel.
4º
Período: O Reino unido, mais ou menos de 1030 a 932 aC. O povo é governado por
três reis: Saul, Davi e Salomão.
5º
Período: O Reino dividido, de 931 a 586 aC. O Reino de Israel, ao norte, durou
200 anos. Samaria, sua capital, caiu em 722 aC. Conquistada pelos assírios. O
Reino de Judá, ao sul, durou 345 anos, tendo chegado ao fim com a conquista de
Jerusalém pelos babilônios em 587 ou 586 aC.
6º
Período: O período do cativeiro, também chamado de exílio, começou em 722, com
a conquista de Samaria. Os moradores do Reino do norte foram levados como
prisioneiros para a Assíria. 136 anos depois, em 587 ou 586, Jerusalém foi
conquistada, e os moradores do Reino do sul foram levados para a Babilônia.
7º
Período: A volta do povo de Deus à Terra Prometida começou em 538 aC, por ordem
de Ciro, rei da Pérsia, que havia dominado a Babilônia. Vários grupos de judeus
voltaram para a terra de Israel, ficaram morando nela e reconstruíram o templo
(520 aC) e as muralhas de Jerusalém (445-443 aC).
8º
Período: É o intertestamentário, isto é, o que fica entre o fim do Antigo
Testamento e o começo do Novo Testamento. Ele vai de Malaquias, o último
profeta, que profetizou entre 500 e 450 aC, até o nascimento de Cristo.
Este
período é chamado de helenístico por causa do domínio e da cultura grega. O rei
grego Alexandre, o Grande, começou a governar Israel em 333 aC.
De 323 a
198, o governo foi exercido pelos ptolomeus, descendentes de um general de
Alexandre. De 198 a 166, o domínio foi dos selêucidas, descendentes de um
general de Alexandre que havia governado a Síria. De 166 a 63, Israel viveu 123
anos de independência, sendo o país governado pelos asmoneus, que eram
descendentes de Judas Macabeu, o líder da libertação de Israel. Em 63 aC,
Jerusalém caiu em poder dos romanos e passou a fazer parte do Império Romano. O
governo em Israel era exercido por reis nomeados pelo Imperador de Roma. Um
desses reis foi Herodes, o Grande, que governou de 37 a 4 aC.
Valores
Religiosos
O Antigo
Testamento registra a experiência que os seus autores e o povo de Israel
tiveram com Javé, o verdadeiro Deus. As nações vizinhas tinham vários deuses e
deusas, que eram adorados na forma de imagens (ídolos). A crença de Israel era
diferente. Javé era o único Deus de Israel, e dele não se faziam imagens. Javé
era o Deus único, Criador e Senhor do Universo. Ele era um Deus vivo e
salvador, sempre vivendo com o seu povo.
Esse Deus
impunha aos seus adoradores leis e normas morais que tinha em vista um
procedimento correto nos relacionamentos da vida. E havia leis sociais que
protegiam interesses das outras pessoas, inclusive as marginalizadas, e do povo
como um todo. Javé perdoava as pessoas que quebravam suas leis. Mas o perdão
era somente concedido na condição de as pessoas se arrependerem, confessarem os
seus erro e se disporem a corrigir-se. As pessoas que permaneciam em pecado,
eram julgadas por Deus e castigadas.
Javé fez
com o povo de Israel uma aliança, pela qual ele prometeu ser o Deus de Israel;
e o povo, por sua vez, prometeu ser fiel a Deus, disposto a seguir e obedecer
às suas leis. Essa doutrina fundamental da crença do povo de Israel é
complementada por estas palavras que Jesus pronunciou na ocasião da instituição
da Ceia: “Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança
que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês” (Lc 22.20).
Por meio
de símbolos e de profecias, o AT preparou o povo de Deus para a vinda do
Messias, aquele que Deus iria enviar a fim de trazer a salvação completa para
as pessoas.
Para se
entender bem o Novo Testamento, é necessário recorrer ao AT, porque este forma
a base para os ensinamentos encontrados no Novo Testamento. Mas nem todo os
ensinamentos encontrados no AT têm validade para os cristãos. O cristão lê o AT
com a luz que vem da maneira de Jesus interpretá-lo e completá-lo. Jesus disse:
“Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos
profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo”
(Mt 5.17). E, logo adiante Jesus afirmou algo que é totalmente novo: “Vocês
sabem o que foi dito: ‘Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos.’ Mas eu
lhes digo: ‘Ame os seus inimigos e amem os que perseguem vocês’” (Mt 5.43,44).
Essas palavras de Jesus sobre inimigos vão muito além dos ensinamentos do AT
sobre o assunto.
Os
ensinamentos do AT sobre a lei, o culto, a conduta das pessoas, a sua vida, a
sua morte e a sua vida após a morte são entendidos e vividos pelos cristãos à
luz da revelação completa e final que se encontra no Novo Testamento.
Fonte:
Bíblia de Estudo NTLH
ESCATOLOGIA - Doutrina das últimas coisas.
Em relação à volta do Senhor Jesus, a única
unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos,
são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião.
É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais
acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor!
A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos.
Os assuntos são:
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A. Posição Pós-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o
Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da
igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição
generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a
profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido
pelos esforços da igreja.
B. Posição Amilenista
1- Significado:
A Segunda
vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na
Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos
justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns
amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se
fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá
ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como
nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista,
Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a
primeira e a segunda vinda de Cristo.
C. Posição Pré-milenista.
1- Significado:
A segunda
vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra,
estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo
dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal,
histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai
ocorrer o arrebatamento.
II. O
ARREBATAMENTO
A- A
Ocasião do Arrebatamento:
Pós-milenistas
e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo
com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de
vista.
1. Arrebatamento pré-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus
santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por
isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.
B- Provas citadas:
-A promessa de ser guardada
(fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige
necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já
está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional.
(1Ts 5.6)
2. Arrebatamento
mesotribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da
tribulação.
B- Provas citadas:
-A última trombeta de 1Co 15.52 é
a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da
septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação
da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua
ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)
3. Arrebatamento
pós-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto
da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo.
A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
B- Provas citadas:
-O arrebatamento e a segunda
vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a
tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito
durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)
4. Arrebatamento parcial:
A- Significado:
Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus
ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na
terra durante a tribulação.
B- Provas citadas:
-Versículos como Hebreus 9.28,
que exigem vigilância e preparo.
B- A Descrição do Arrebatamento:
1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3
2- Os acontecimentos:
-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.
-O encontro com Cristo nos ares
para a subida ao céu.
III. A TRIBULAÇÃO
A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade
desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap
11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:
-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos
descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).
D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e
com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
IV. O MILÊNIO:
A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando
cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de
Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a
“regeneração” (Mt 19.28), “tempos de
refrigério” (At 3.19) e o “mundo por
vir” (Hb 2.5).
C- Seu Governo:
-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça,
prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).
D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final,
para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e
lançado definitivamente no lago de fogo.
V. OS JUÍZOS FUTUROS
A- O Julgamento das Obras dos
Crentes:
Tempo: Depois do arrebatamento da
Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10
B- O Julgamento das Nações (ou
gentios):
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2
C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de
fogo.
Textos: Ez 20.33-38
D- O Julgamento dos Anjos Caídos:
Tempo: Provavelmente depois do
milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3
E- O Julgamento dos Mortos
Não-Redimidos:
Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo
do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição
eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15
VI. AS RESSURREIÇÕES
A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)
-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados
no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no
arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes
são incluídos na primeira ressurreição.
B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem
perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda
ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644
A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES
A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos,
que significa: Livro ou rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.
É um livro espiritual, aceita-se pela fé,
direcionada a um povo especifico, o Povo de Deus. São estes, todo os que forma
lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo de Deus.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo de Deus.
A Seguir , tabela com os livros, datas prováveis em
que foram escritos e autores.
Livro
|
Data
|
Autor
|
Livro
|
Data
|
Autor
|
Antigo Testamento: |
|||||
Gn
|
1440 ac
|
Moisés
|
Ex
|
1400 aC
|
Moisés
|
Lv
|
1445 aC
|
Moisés
|
Nm
|
1400 aC
|
Moisés
|
Dt
|
1400 aC
|
Moisés
|
Js
|
1400—1375 aC
|
Josué
|
Jz
|
1050—1000 aC
|
Desconhecido
|
Rt
|
1050—500 aC
|
Desconhecido
|
1 Sm
|
931—722 aC
|
Samuel e outros
|
2 Sm
|
931—722 aC
|
Samuel e outros
|
1 Rs
|
560—538 aC
|
Jeremias
|
2 Rs
|
560—538 aC
|
Jeremias
|
1 Cr
|
425—400 aC
|
Esdras
|
2 Cr
|
425—400 aC
|
Esdras
|
Ed
|
538—457 Ac
|
Esdras
|
Ne
|
423 aC
|
Neemias
|
Et
|
465 aC
|
Desconhecido
|
Jó
|
Sec. V—II aC
|
Moisés ou Salomão
|
Sl
|
1000—300 aC
|
Davi, Asafe e outros
|
Pv
|
950—700 aC
|
Salomão e outros
|
Ec
|
935 aC
|
Salomão
|
Ct
|
970—930 aC
|
Salomão
|
Is
|
700—690 aC
|
Isaias
|
Jr
|
626—586 aC
|
Jeremias
|
Lm
|
587 aC
|
Jeremias
|
Ez
|
593—573 aC
|
Ezequiel
|
Dn
|
537 aC
|
Daniel
|
Os
|
750 aC
|
Oséias
|
Jl
|
835—805 aC
|
Joel
|
Am
|
760—750 aC
|
Amós
|
Ob
|
586 aC
|
Obadias
|
Jn
|
760 aC
|
Jonas
|
Mq
|
704—696 aC
|
Miquéias
|
Na
|
612 aC
|
Naum
|
Hc
|
600 aC
|
Habacuque
|
Sf
|
630 aC
|
Sofonias
|
Ag
|
520 aC
|
Ageu
|
Zc
|
520—475 aC
|
Zacarias
|
Ml
|
450 aC
|
Malaquias
|
|
||
Novo Testamento: |
|||||
Mt
|
50 –75 dC
|
Mateus
|
Mc
|
65—70 dC
|
Marcos
|
Lc
|
59—75 dC
|
Lucas
|
Jo
|
85 dC
|
João
|
At
|
62 dC
|
Lucas
|
Rm
|
56 dC
|
Paulo
|
1Co
|
56 dC
|
Paulo
|
2Co
|
56 dC
|
Paulo
|
Gl
|
55—56 dC
|
Paulo
|
Ef
|
60—61 dC
|
Paulo
|
Fp
|
61 dC
|
Paulo
|
Cl
|
61 dC
|
Paulo
|
1Ts
|
50 dC
|
Paulo
|
2Ts
|
50 dC
|
Paulo
|
1Tm
|
64 dC
|
Paulo
|
2Tm
|
66—67 dC
|
Paulo
|
Tt
|
64 dC
|
Paulo
|
Fm
|
60—61 dC
|
Paulo
|
Hb
|
64—68 dC
|
Desconhecido
|
Tg
|
48-62 dC
|
Tiago (irmão de Jesus)
|
1Pe
|
60 dC
|
Pedro
|
2Pe
|
65—68 dC
|
Pedro
|
1Jo
|
90 dC
|
1,2,3 Jo // João
|
Jd
|
65—80 dC
|
Judas
|
Ap
|
70—95 dC
|
João
|
|
|
|
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