Texto Principal: I Pedro 2
Referências:
“Havia um homem na terra
de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e
desviava-se do mal. (Jó 1:1)”
“Sucedia, pois, que,
decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se
levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles;
porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu
coração. Assim fazia Jó continuamente. (Jó 1:5)”
Justa, é
a pessoa que pratica a justiça.
O termo justiça (do latim iustitia, por via semi-erudita), de
maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos.
É o principio básico de um acordo
que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade
das leis) ou na sua aplicação a casos específicos da sociedade (litígio).
Em um sentido mais amplo
pode ser considerado como um termo abstracto que designa o respeito pelo
direito de terceiros, a aplicação ou reposição do seu direito por ser maior em
virtude moral ou material. Justo é aquilo que é equitativo ou consensual, adequado
e legítimo (aplicar o direito nas suas próprias fontes - as pessoas - em
igualitariedade). A Justiça pode ser reconhecida por mecanismos automáticos ou
intuitivos nas relações sociais, ou por mediação através dos tribunais e em
ordem à equidade.
Temente,
é a pessoa que é muito devota e respeitosa.
A expressão: “temer
a Deus”; ouve-se com grande freqüência nas igrejas. Pastores e
Professores de Escola Dominical estão sempre fazendo referência. Mas
infelizmente, muitos não conseguem compreender verdadeiramente o que ela quer
dizer.
Quando se ouve a palavra “temer” de imediato a
associamos a: Medo ou Receio. A nossa ideia é que devemos ter receio (medo) de
Deus.
No entanto, este é um enfoque errado para a palavra
“temer”. Quando a Bíblia em algumas dezenas de texto, refere-se, a Temor a
Deus. Não está afirmando literalmente que o homem deve estar com medo e cheio
de receio em relação a Ele. Mas, que
deve haver um “sentimento” de reverência e respeito ao Senhor.
“Temer a Deus” é, portanto,
Reverenciar ou Respeitar ao Criador.
Fiel, é a
pessoa que guarda a fidelidade, que cumpre seus
contratos: fiel a suas promessas.
Fidelidade (do latim fidelitas pelo
latim vulgar
fidelitate) é o atributo ou a
qualidade de quem ou do que é fiel (do latim fidelis), para significar quem ou o
que conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou quem ou o
que mantém-se fiel à referência.
Fidelidade implica confiança
e vice-versa, e essa relação de implicação mútua aplica-se quer entre dois
indivíduos, quer entre determinado sujeito e o objeto sob sua consideração,
que, a seu turno, também pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se
plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse
caso se pode invocar o correlato confiança
(do latim cum, "com"
e fides, "fé").
O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
define fidelidade como:
1.
Qualidade de fiel; lealdade.
2.
Constância, firmeza, nas afeições, nos sentimentos;
perseverança.
3.
Observância rigorosa da verdade; exatidão.
4.
Fís. Propriedade duma balança que assume sempre a
mesma posição quando solicitada pelas mesmas forças.
5.
Fís. Propriedade dum sistema acústico capaz de
reproduzir sons de todas as freqüências presentes num sinal original,
respeitando as relações de intensidade.
A pessoa
que não se envergonha do evangelho.
(Marcos 8:38) “Porquanto, qualquer que, entre esta geração
adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o
Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os
santos anjos.”
(Romanos 1:16-17) “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego,.
Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o
justo viverá da fé.”
Sabe porque algumas
pessoas que se dizem crentes se envegonham do Evangelho? Porque não sabem seu
significado nem o poder que Ele tem.
1 – O evangelho é definitivo:
O evangelho de Cristo não é abstracto nem incerto, está
bem definido. Assim, não se torna necessário adivinhar nem conjecturar acerca
dele. Como prova disso, vejamos o que Paulo em Romanos 1:1-3
declara “PAULO, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para
o evangelho de Deus. O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas
escrituras, Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a
carne,”
2 – O evangelho é objetivo:
Observe o que a Palavra nos escritos do apóstolo Paulo.
(1 Corinthians 1:21) ”Visto como na
sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a
Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.”
(Rom. 1:21) “Porquanto, tendo
conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em
seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.”
(1 Pedro 1:23-25) “Sendo de novo
gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de
Deus, viva, e que permanece para sempre. Porque Toda a carne é como a erva, E toda
a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas
a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi
evangelizada.“
3 – O evangelho é efetivo:
O Evangelho é o poder de Deus para a salvação, assim como
o poder de Deus é efectivo e determinante na salvação. Não há outro poder igual
neste mundo, mas para os que se julgam sábios e para os insensatos isto é
estupidez. Como Paulo escreve na primeira carta para Coríntios:
(1 Cor 1:18) “Porque a palavra da cruz é loucura para os que
perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”
O que é que faz o Evangelho de Cristo tão eficaz e
poderoso? Na carta de romanos Paulo nos diz;
(Rom, 1;17) ” Porque nele se
descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá
da fé.”
(2 Cor 5:21) “Àquele
que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus.”
Esta justificação do pecador é o que nos é revelado no
Evangelho de Cristo. Eis o poder da salvação de Deus em Cristo.
4 – O evangelho é eletivo:
O Evangelho é o poder de Deus para a salvação. Não do
homem. O Evangelho é de Deus, e é a Sua mensagem sobre o trabalho de Seu Filho,
Nosso Senhor JESUS Cristo, do qual morreu para salvar o Seu povo.
(Mat 1:21) “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS;
porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”
O Evangelho foi da intenção de Deus (electivo), executado
por Deus. É Deus que o proclama e aplica no coração de pecadores. Esta mensagem
da salvação do povo de Deus, escolhidos em Cristo pode-se, encontrar-se em toda
o Evangelho. Facto que podemos encontrar frequentemente em todas as escrituras.
(Efés 1:4-6) “Como também nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; “E
nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo
o beneplácito de sua vontade, Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos
fez agradáveis a si no Amado,”
Como se pode verificar no verso de Efésios 1:4-6 o termo
“electivo” significa que Deus escolheu um povo em Cristo para Cristo. Estas
pessoas elegidas são descritas nas escrituras como “ovelhas” como se pode ler
nas palavras ditas pelo Senhor Jesus Cristo em - João 10:15 ” Assim como o Pai me conhece a mim, também eu
conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.”
5 – O evangelho é retentivo:
(Rom. 1:16) “Porque não me envergonho do evangelho de
Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;”.
Deus salva o Seu povo por meio do anúncio do Seu
Evangelho, não há nisto qualquer dúvida. Jesus Cristo deu a Sua vida em
substituição, tomando em Si mesmo os pecados do seu povo.
(1 Pedro 2:24) “ Levando ele mesmo em seu
corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”
Sofrendo Ele mesmo a ira
de Deus pelos pecados de muitos pecadores, através da Sua morte e derrame do
Seu Santo Sangue – para os quais Cristo morreu (o seu povo). Permitindo assim
que todos sejam libertos da morte e do pecado e da condenação para a vida
eterna em Cristo.
(Rom. 3:24) “Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”
(Efés 1:7) “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a
remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,”
(Colos. 1:14) “Em quem temos a redenção
pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;”
(Hebre 9:12) “Nem por sangue de bodes e
bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
efectuado uma eterna redenção.”
(1Pedro 1:18-19) “Sabendo que não foi com
coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã
maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o
precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,”
Não é surpresa nenhuma de Paulo não se envergonhar do
Evangelho de Cristo. Pois Paulo sabia o seu poder, e o que significava para ele
ser redimido. Ele sabia que foi Deus que o salvou, não pela sua própria vontade
mas sim pela vontade de Deus (Atos 9). Paulo também sabia o quanto é gloriosa a
revelação da justiça de Deus no Evangelho, que ele lhe foi entregue por Deus.
Igualmente sabia do significado do nascer de novo pelo poder da operação do
Espírito Santo. Acima de tudo, Paulo conhecia intimamente o seu Salvador, que o
amava, e pelo qual deu a Sua vida na cruz.
(Apoc. 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo
meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre
a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz:
Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai
aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”