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Vida Conjugal


Os perigos que rondam o casamento!!! 
O que um casal deve fazer para se prevenir dos perigos que rondam o casamento. Na vida conjugal moderna, o casamento de longo prazo está cada vez mais raro. As pressões são descaradas no sentido de se trocar de parceiros e parceiras. Vemos casos de maridos já de certa idade sendo pressionados para conseguir “algo melhor” porque suas esposas já não são tão jovens, nem tão “sexy”. 

Na vida, há situações que nos chamam e nos desafiam a uma batalha feroz. A luta para proteger o casamento, o compromisso conjugal e a fidelidade é uma delas. Hoje em dia, para fundamentar a decisão de envelhecer junto, o casal precisa planejar uma estratégia. Ao contrário de seguir as tendências da sociedade contemporânea, vamos planejar como proteger nossos casamentos. “Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe” (Mateus 19.6). Para nos ajudar a atingir este imperativo dito pelo próprio Jesus, podemos usar nossas cabeças e identificar, na Palavra, diretrizes e sugestões para proteger nossos relacionamentos conjugais. 

Vamos ver Provérbios, capítulo 5 a 7:
Faça de seu casamento uma relação divertida e exclusiva “Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço. Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas praças? Que elas sejam exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos. Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (Provérbios 5.15-19). “Fuja da infidelidade e da imoralidade sexual! É ilusório achar que um homem pode comprar uma revista erótica e dizer que só lerá a entrevista” Esta passagem não deixa dúvidas de que uma boa maneira de proteger a fidelidade conjugal é ambos se divertirem, embriagando-se em carícias um com o outro. 

O maior problema dos casais, especialmente nos grandes centros urbanos, é a falta de tempo para cuidar de seu relacionamento.
Por isso, a vida sexual fica monótona. Quando a insatisfação se instala, ficamos vulneráveis a qualquer pessoa que pareça nos compreender. Muito triste, mas verdadeiro, é o fato de que, além de nossa própria cobiça, o Diabo não mede esforços em sua luta para destruir as famílias e os lares. Faça um compromisso com a fidelidade mental “Eles o protegerão da mulher imoral e dos falsos elogios da mulher leviana. Não cobice em seu coração a sua beleza, nem deixe seduzir por seus olhares, pois o preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas a adúltera sai à caça de vidas 3 preciosas. Pode alguém colocar fogo no peito sem queimar a roupa? Pode alguém andar sobre brasas sem queimar os pés?” (Provérbios 6.24-28). Estes versículos declaram que o caminho da fidelidade conjugal passa pelos sentimentos e pensamentos. Não posso deixar de destacar a importância da disciplina da leitura bíblica e da oração diária, assim como o cuidado com relacionamentos com pessoas do sexo oposto. Tiago 1.14 adverte que o pecado tem início em nossas mentes e em nosso coração. Pensamentos, flertes, literatura sexualmente sugestiva e pornográfica estimulam a infidelidade e a imoralidade sexual. Fuja delas! É tão ilusório achar que uma criança pode entrar na confeitaria e sair sem comer nada quanto um homem adulto comprar na banca uma revista erótica e dizer que só lerá a entrevista! 

Não corra riscos desnecessários Em Provérbios 6 e 7, encontramos um homem fraco e insensato ouvindo as sugestões da mulher adúltera. Ele: 
1. Parou na praça ou na rua onde estavam as prostitutas.
2. Permitiu que uma delas o beijasse.
3. Ouviu suas ofertas.
4. Foi seduzido pelas palavras daquela mulher e... Pronto! “Imediatamente ele a seguiu como um boi ao matadouro, ou como o cervo que vai cair no laço” (Provérbios 7.22). 

Quando os outdoors, as propagandas da televisão (mesmo em horários familiares) e a mídia, em geral, despejarem tentações à infidelidade, podemos meditar nas palavras de Paulo a Timóteo, seu filho na fé:
“Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2.22).
O que podemos fazer, como casais, para evitar os riscos que nos empurram à infidelidade? Bem, cada pessoa vive em um contexto diferente, as áreas de vulnerabilidade variam, mas vou falar sobre o que eu faço para me ajudar neste aspecto. Mandei colocar um vidro na porta do meu escritório para me proteger das ciladas de Satanás quando estou aconselhando uma mulher Não aconselho pessoas após o fim do expediente do escritório e depois de os funcionários terem ido embora Não aconselho mulheres em suas casas, a não ser na presença de seus maridos. Não viajo sozinho com mulheres, a não ser com a minha. Lembre-se das avassaladoras conseqüências da infidelidade: Entristece o Senhor Deus que nos redimiu Arrasta o sagrado nome de Deus à lama 4 Segue o mesmo caminho daqueles que se tornaram desqualificados para o ministério por terem caído em imoralidade Impõe uma dolorosa ferida Faz desaparecer o respeito e a confiança Machuca também os filhos, causando-lhes vergonha e dor. Destrói todo o exemplo que dá credibilidade junto aos filhos, anulando a possibilidade de ensinar-lhes os preceitos de Deus. Cria o risco de a esposa ou o marido não conseguir perdoar Aniquila o respeito próprio Incute um terrível sentimento de culpa: Deus perdoa, mas muitas vezes a pessoa não consegue se perdoar. Gera marcas que podem prejudicar o relacionamento com o cônjuge Que preço terrível a ser pago pela infidelidade! Será que vale a pena? A resposta, definitivamente, é “não”!

Devemos nos conscientizar de que o perigo é real e nos armar de forças para construir as cercas de proteção ao nosso redor e ao redor de nossas famílias. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hebreus 13.4). 

O DIVÓCIO

Significado: 
do latim: divortium, ou seja separação.

Conceitos: 
Rompimento legal dos laços maritais que unem um homem e uma mulher; Dissolução do casamento; Extinção do casamento; Anulação ou cessação do contrato.

No AT, o divórcio era facilmente obtido pelo homem. Se o marido, por exemplo, chegasse a não achar mais graça na esposa, podia dar-lhe de imediato a carta de repúdio (Dt. 24.1-4). Todavia com o advento do Cristianismo, os laços matrimoniais tornaram mais apertados. A lei de Moisés (Dt.22.19) concedia o direito de divórcio no caso de  fornicação mas não de adultério, pois os adúlteros morriam apedrejados (Lv. 20.10).

De acordo com o que ensinou o Senhor Jesus, o homem somente pode divorciar-se de sus esposa em caso de infidelidade conjugal (Mt. 19.1-12). E mesmo neste caso, havendo lugar para o  arrependimento, o amor deve prevalecer.

O matrimônio não é uma conveniência social inventada pela humanidade para preencher uma necessidade ou condição temporárias, e, portanto, para ser revisado ou abandonado conforme os caprichos de qualquer homem, ou grupo de homens.

O matrimônio foi instituído por Deus Altíssimo e a sua relação para com a raça humana é tal que não se pode modificar, nem a parte considerada mais insignificante, sem graves consequências.

"Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher tornando-se os dois uma só carne? De modo que não são mais dois, porem uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não separe o homem" (Mt. 19.3-6).

Aproveitando a oportunidade, queremos enfatizar "os fez homem e mulher", não homem e homem ou mulher e mulher. O Deus todo poderoso criou masculino e feminino. Depois, ordenou-os que se unissem tornando os dois uma só carne. Sendo assim, somente o homem com uma mulher podem realizar tal feito. Entrar um no outro, realizando uma ligação tão profunda através desta conexão que chega a ligar o espirito do homem com o da sua mulher.

Não se julgue a legislação humana poder dissolver uma união feita por Deus. Cristo disse mais: "Moisés pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar a vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu vos declaro que todo aquele que repudiar sua mulher, se não é por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério" (Mt. 19.8-9).

Note-se: a fornicação é o pecado de pessoas não casadas, com pessoas casadas ou não. O adultério é o pecado de pessoas casadas com outras que não são seus próprios cônjuges. Para compreender melhor, devemos notar como as escrituras distinguem entre a fornicação e o adultério. "Porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios. (Mt. 15.9; Gl. 5.10; ICo. 9-10).

As leis civis sobre o divórcio, nunca podem substituir ou invalidar os deveres dos Cristãos diante do Deus todo poderoso. Mesmo no caso de um dos cônjuges descobrir que o outro foi infiel seris melhor do que repudiá-lo (Mt. 6.14-1). O amor conjugal, entre os crentes sinceros, é um mandamento divino (Ef. 5.22-33; IPe 3.1-9).

A questão do divórcio, quando um dos cônjuges não é Cristão, é ventilada em ICo 7.10-17. Se aquele que não é crente exigir a separação, o crente pode ceder. Mas a atitude do Cristão deve ser sempre a de ganhar seu companheiro para Cristo; nunca pode tomar a iniciativa na separação. No caso de se separarem, porém, a Palavra de Deus é clara, que o crente não tem direito de casar-se novamente: Que não se case (ICo 7.11).

Deus planejou o casamento para ser duradouro. Ele deseja profundamente que as pessoas casadas permaneçam juntas até que a morte as separe, desfrutando de um relacionamento saudável e estável. Mas Deus conhece a natureza humana, que insiste em pecar, e, por isso, ele tolera o divórcio, porém não abençoa.

O homem com sua esposa que amam ao Senhor e são casados não devem nem ao menos considerar uma separação, quanto mais um divórcio. Ao afirmarem que seus desentendimentos são irreconciliáveis, estão dizendo que Deus não é capaz de promover reconciliação e restauração. Não é assim! Ele é o Senhor dos impossíveis, e nada é difícil demais para Deus (Jr. 32.27).

Por outro lado, nosso orgulho, vaidade, egoísmo, ressentimento, etc, nos impedem de procurar resolver o conflito, principalmente quando ele envolve traição e abandono. Os casais que se divorciam entristecem a Deus, decepcionam e prejudicam profundamente seus filhos, ferem seus familiares, deixando um rastro de mágoas atrás de si e em seu próprio coração. Porém Deus é misericordioso e perdoa os pecados daqueles que se arrependem.

Além disso, diante da corrupção do coração humano, o Senhor oferece uma nova chance ao cônjuge que foi abandonado ou traído, se a outra parte rejeitar uma reconciliação. Esse novo casamento, entretanto, só poderá ocorrer depois de muita oração e reflexão pessoal, de uma avaliação séria da vontade de Deus e das consequências na vida dos filhos.

Todo casamento envolve alegrias, companheirismo e ótimos e momentos, mas é impossível escolher apenas o que é agradável e ignorar que também existe sofrimento e renuncia. A tenacidade em comprometer-se com o compromisso assumido, aliada à vontade imutável do Senhor para que o casamento perdure até a morte.

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