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segunda-feira, 12 de março de 2012

Abaixo-assinado pela libertação de Youssef


Abaixo-assinado pela libertação de Youssef Nadarkhani, condenado à morte no Irã, por enforcamento porque se converteu ao Cristianismo e abdicou do Islamismo

Para:Excelentíssima Presidente da República Federativa do Brasil DD. Dilma Roussef

LEIAM E NOS AJUDEM A SALVAR UMA VIDA.

Excelentíssima Presidente da República Federativa do Brasil
DD. Dilma Roussef,

Nós, abaixo-assinados, dirijimo-nos mui respeitosamente a V. Excia. solicitando-lhe encarecidamente que interceda junto ao Governo do Irã,no sentido de que seja libertado o pastor evangélico Youssef Nadarkhani, condenado à morte, por enforcamento, pelas autoridades daquele país, unicamente porque se converteu ao Cristianismo e abdicou do Islamismo. O mencionado pastor não cometeu nenhum crime contra pessoas ou instituição estatal, apenas não quis que os filhos dele estudassem o livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão, e nem aceitou submeter-se à força ao Islamismo. Cientes de que V. Excia. é uma defensora dos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana e que conhece na prática a importância que têm tais Direitos, apelamos para que apóie a solicitação em pauta, salvando uma vida ameaçada pela intolerância religiosa.
Assinam essa petição:

Os signatários



Oração


Como devemos orar?

"Nossas orações devem ser dirigidas a Deus Pai, ou a Jesus? Queira explicar João 16.26 e Efésios 2.18."
Devemos orar em nome de Jesus, por­que o pecador não se pode aproximar de Deus em seu próprio nome. Não temos me­recimento para chegarmos à presença divi­na: Jesus é o nosso mediador, "porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5), por isso é por Ele que nos devemos chegar a Deus, pois "... pode salvar perfei­tamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles", Hb 7.25. João, o apóstolo, narra que Jesus por várias vezes se referiu a isso: "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei", 14.13; "Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei", 14.14; "a fim de que tudo quanto, em meu nome, pedirdes ao Pai Ele vo-lo conceda", 15.16b. "Na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, Ele vo-lo há de dar", 16.23b.
Isso não importa em que as nossas ora­ções não possam ser dirigidas diretamente a Jesus, em seu próprio nome. Paulo diz que os santos em todo o lugar invocam o nome do Senhor Jesus: 1 Co 1.2. Estêvão orou a Jesus: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito"; "Senhor, não lhes imputes este pecado". Paulo também orou a Jesus para que desviasse dele o mensageiro de Satanás. Efésios 2.18 afirma que os judeus e gentios têm acesso ao Pai por meio de Jesus. A dificuldade que há em João 16.26 é: "... não vos digo que rogarei ao Pai por vós", no entanto, o porquê dessa afirmação está no versículo 27: "Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e crido que eu vim da parte de Deus". O versí­culo 26 afirma que isso será naquele dia. Talvez fosse o dia quando os discípulos se­riam revestidos de poder, seriam batizados com o Espírito Santo, então eles teriam uma tal comunhão com Jesus, e um tão profundo amor à sua divina pessoa que le­variam o Pai a amá-los com aquele amor (v.27), "philei", no grego, que significa ter afeição, ser amigo. Essa situação especial dos discípulos perante o Pai complementa­ria a oração deles, não se fazendo, no caso, imprescindível a intercessão do Filho. Note-se, porém, que mesmo nessa conjun­tura, não foi dispensado o modo de pedir a Deus em nome de Jesus: v.26.

Namoro



"Como deve ser o namoro cristão?" 

O namoro é o período em que o rapaz e a moça estabelecem uma aproximação mais afetiva com a pretensão de um com­promisso mútuo de companheirismo ex­clusivo. Começa, geralmente, com uma palavra, uma frase, um gesto, que demons­tra a atração de um pelo outro e que vai se expandindo com o passar dos dias. Os en­contros vão se sucedendo e a afinidade se desenhando, passando o jovem par a se preferirem aos demais colegas e companheiros, renunciando cada um a seus próprios interesses em favor do seu escolhido(a) e a dedicar-lhe mais tempo do que o usual. Nesses encontros, os jovens vão sentindo o real liame que os prende e passam então a reconhecer no companheiro as qualidades e a desculpar-lhe os defeitos, havendo uma aceitação maior de um pelo outro, a ponto de sentirem a ausência um do outro, mes­mo rodeados de outras pessoas. Outras ve­zes deixam o grupo de amigos para se sen­tarem isolados em outro local, onde pos­sam desfrutar a mútua companhia sem a presença de terceiros. Nos crentes, essa afeição, esse apego é muitas vezes reforça­do ou diluído pela revelação divina, atra­vés da oração, em que cada um pergunta ao Senhor se é realmente aquele ou aquela que lhe tem destinado. E a confirmação pode vir, como também pode acontecer um descarte, indo cada um para o seu próprio caminho para fazer nova escolha. Quando o namoro persiste, a afetividade, a aproxi­mação se acimenta e ambos estão já cien­tes de que aquela escolha é permanente; começam então a faturar seus passos em conjunto. Passam a sentir a necessidade de um respeito maior, de um compromisso mais sincero, de atitudes mais corretas e de um reconhecimento dos deveres recí­procos, para que a união venha a concreti­zar-se.

No período do namoro é que os jovens precisam cuidar de não magoar o seu com­panheiro (a), pois mesmo que não venham a perdurar este estado especial de preferên­cia, a amizade desinteressada deve perdu­rar sem ficar abalada. Quando descobrem que estão namorando, os jovens devem fa­zer o possível para agradar-se um ao ou­tro, sem ferir as susceptibilidades um do outro, o respeito que vai marcar as suas vi­das para sempre. Devem evitar contatos menos puros, atitudes sem decoro e com prometedoras, cismas desnecessárias, ciú­mes infundados, uma vez que esse período é que vai alicerçar as opiniões favoráveis de um para com o outro. Se um jovem se porta mal com uma moça no período do namoro, é de se esperar que seus atos se­jam lembrados por ela mais tarde, quando casados. E a imagem não será boa para ambos, pois ele terá também a lembrança de uma jovem que lhe permitiu todas as investidas.

A BÊNÇÃO DO DÍZIMO


"O dízimo é uma obrigação do crente, ou pode ser substituído por qualquer im­portância que o crente quiser dar?"

A palavra dízimo já estabelece uma quantidade, dez, décimo, o todo dividido por dez. De acordo com Malaquias 3.10, o crente deve trazer o dízimo, isto é, 10% de sua renda. Uma quantidade maior, seria uma bênção, porém, menor, poderá carac­terizar desobediência ao que Deus deter­minou.

"Honra ao Senhor..." Podemos ver em Provérbios 3.9, que o dízimo é uma forma de honrar ao Senhor. O crente que real­mente compreende a Palavra de Deus, como diz o leitor, sente prazer em trazer a importância certa para a igreja. Muitos acham pesado pagar o dízimo, mas fazem grandes crediários, que mais tarde os fará cair em desonra, por não poderem pagar.

O dízimo é de Deus. A ordenança do dízimo vem de Deus. Ele mesmo o estabe­leceu e falou ao povo que, em parte esque­cido e em parte ganancioso, estava deixan­do a casa de Deus sem provimento. Alguns até roubavam para gastar nos seus pró­prios negócios. Muitos crentes não se inco­modam com a calçada do templo rachada, com as paredes manchadas, a luz deficien­te e as contas vencidas.

Jesus afirmou o dízimo. "Deveis fazer estas coisas", Mt 23.23. Jesus não disse que os fariseus estavam errados em dar o dízimo. Ele os recriminou por negligencia­rem a outra parte da justiça. O escritor aos Hebreus registrou que a igreja pagava dízi­mo, tanto quanto os sacerdotes: Hb 7.5,8. Portanto, o dízimo não pode ser uma im­portância arbitrária e ocasional, mas uma contribuição correta e sistemática para a casa de Deus. Pagar o dízimo é uma forma de alcançar maior prosperidade.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Os Evangelhos


SOBRE A INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO:

1 – O estudo dos Evangelhos é imprescindível para quê?
R: Para a compreensão de todo o Novo Testamento.

2 – Que era o Panteão Romano?
R: Adorava-se o seu deus ou deuses de acordo com o que cria ou que fosse necessário para sua vida.

3 – Cite três correntes filosóficas predominantes na época do Império Romano?
R: Platonismo, Gnosticismo, Neoplatonismo.


SOBRE OS EVANGELHOS:

4 – Que significa Evangelho?
R: Euaggelion (boas novas, boa notícia).

5 – Qual o mais breve dos Evangelhos?
R: Marcos.

6 – Quais evangelistas foram discípulo de Jesus?
R: João e Mateus

7 – Lucas acompanhou o apóstolo Pedro?
( X ) Certo            (    ) Errado

8 – Qual a visão de Tertuliano sobre o Evangelho de Mateus?
R: Mateus é “o mais fiel cronista do evangelho”

9 – Mateus tem como o tema “Jesus, o Messias e Rei”?
( X ) Certo            (    ) Errado

10 – Qual é o único Evangelho a mencionar a palavra “Igreja”?
R: Mateus.

Não Morrerei - Marquinhos Gomes ( Clip Oficial Lançamento 2010 )

terça-feira, 6 de março de 2012

As setenta semanas de Daniel

Como se explicam as setenta semanas de Daniel?



A expressão correspondente no origi­nal, significa "setenta setes". Como a mensagem do capítulo nove de Daniel abrange um longo espaço de tempo, enten­de-se que cada uma dessas semanas men­cionadas pelo anjo representa sete anos. A Bíblia usa linguagem semelhante em Levítico 25.8, onde a tradução é feita literal­mente como "semanas de anos". Em Ezequiel 4.5,6 ocorre o mesmo fato, já que es­tes versículos tratam também de anos e utilizam o mesmo método simbólico. Portanto, as setenta semanas de Daniel com­preendem 490 anos, ou seja, setenta vezes sete anos assim explicados, segundo as opi­niões mais abalizadas: v.25 - "Desde a saí­da da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, sete semanas e sessenta e duas semanas". Esta ordem foi dada por Artaxerxes em cerca de 445 a. C. (leia Neemias 2), sendo que as primeiras sete semanas correspondem aos 49 anos gastos na reedificação da cidade. As ses­senta e duas semanas seguintes compreen­dem 434 anos que, somados aos 49 anterio­res, totalizam 483 anos: v. 26 - "E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário". Assim sendo, estes 483 anos culminam com a crucificação de Cristo. O povo aqui mencionado são os romanos, que dominavam o mundo contemporâneo de Jesus, e foram os responsáveis pela des­truição de Jerusalém e do Templo, no ano 70 d.C. Cumprindo-se neste último caso as palavras do Mestre: "Não ficará aqui pe­dra sobre pedra que não seja derribada", Mt 24.2. "O príncipe que há de vir" é uma referência direta ao Anticristo, por diver­sas vezes aludido em outras passagens bíblicas, o qual se manifestará no fim dos tempos. V. 27 - "E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador, e isso até a consuma­ção; e o que está determinado será derra­mado sobre o assolador". Neste versículo, chegamos à última fase da mensagem pro­fética, isto é, a septuagésima semana que começará após o arrebatamento da Igreja e o retorno geral dos judeus à Palestina, con­forme se observa no versículo 26. Convém salientar que este último fato já está ocor­rendo. Na ocasião, o Anticristo fará uma aliança por sete anos com Israel, e estabe­lecerá um governo mundial com base no seguimento do antigo império romano, sob a forma de uma confederação de dez na­ções: Dn 2.42,43; 7.7,8. Porém, na metade da semana, ou seja, após três anos e meio, ele quebrará o concerto, dando início à Grande Tribulação propriamente dita. "O príncipe que há de vir" então tripudiará sobre o povo israelita "até a consumação" da semana profética e, finalmente, "o que está determinado será derramado sobre o assolador": Cristo se manifestará, segundo o relato de Apocalipse 19, e começará uma era de paz sobre a terra, conhecida como o Milênio.

segunda-feira, 5 de março de 2012

QUEM DISSE QUE O DIABO NÃO EXISTE...


11 PERGUNTAS FEITAS PARA O DIABO


QUEM O CRIOU?
Lúcifer : Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. [Ezequiel 28:15]

COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?
Lúcifer : Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas. [Ezequiel 28:12,13]

ONDE VOCÊ MORAVA?
Lúcifer : No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. [Ezequiel 28:13]

QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?
Lúcifer : Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando. [Ezequiel 28:14; Apocalipse 12:4]

ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?
Lúcifer : (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. [Ezequiel 28:13]

O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?
Lúcifer : Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. Comecei então a pensar como seria ser adorado como Deus e passei a desejar isto no meu coração. Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus. [Isaías 14:13,14; Ezequiel 28: 15-17]

O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?
Lúcifer : Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os verdadeiros propósitos do meu coração. [Isaías 14:12-14]

O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?
Lúcifer : Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das trevas. [Apocalipse 12:3,4]

COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?
Lúcifer : (com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. [1Pedro 5:8]


QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?
Lúcifer : Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e confundo suas idéias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso. Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho. [1Pedro 5:8; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 1 corintios 3:3; 2 Pedro 2:1; 2 Timóteo 3:1-8; Apocalipse 12:9]

E SOBRE O FUTURO?
Lúcifer : (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. [Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10,15]

MEDITE NESSA MENSAGEM. VEJAM QUE FOI ELABORADA COM BASE NOS VERSÍCULOS BÍBLICOS, POR ISSO É UMA ILUSTRAÇÃO DA MAIS PURA VERDADE.

"Como diz o espírito santo: hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações." hebreus 3:7,8
"Ninguém tem maior amor do que este: de dar a sua vida em favor dos seus amigos." joão 15:13

sábado, 3 de março de 2012

FAIT - Faculdade Iguaçuana de Teologia


Se eles não têm a resposta para os grandes problemas humanos, a Bíblia a possui. O Evangelho não é monopólio dos povos civilizados; é um legado de Deus para toda a humanidade. Nenhum povo haverá de ser privado deste benefício. Tanto os povos do primeiro e do terceiro mundo quando as nações e tribos primitivas que vivem nos mais distantes arquipélagos da Oceania, precisam de Cristo, pois o mundo todo jaz no maligno (I João 5.19). A igreja de Cristo jamais deixará de ser a agência educadora do Reino de Deus.
É interessante observar que o livro de Atos dos apóstolos é encerrado com o magistério eclesiástico em sua plenitude: “E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28.30,31). Nesta passagem, os judeus e romanos, embora houvessem aprisionado o evangelista, não conseguiu, sobretudo calar o ensinador; de sua prisão o apóstolo continuava a educar tanto os descrentes como a igreja de Cristo. Concluímos então que:
Exercida na unção do Espírito Santo nada pode deter o avanço da educação cristã.

Pr. Denilson Lima

quinta-feira, 1 de março de 2012

Coisas da Natureza

Manual do Discipulador

Objetivos gerais:

Nossos objetivos é de ajudar as pessoas que estão interessadas em trabalhar com discipulado do novo convertido, fornecendo-lhe algumas idéias sobre o conteúdo do acompanhamento e sobre o modo de apresentá-lo.
Essas aulas de discipulado serão planejadas para serem dadas num encontro especial. O método pessoal individual é o mais eficaz de se trabalhar com o novo crente, mas também é o que mais exige de nós no que diz respeito a conhecimentos.
Uma parte importante do acompanhamento pessoal é a possibilidade de se abrir a Bíblia, tendo ao lado uma folha de papel, e analisar com o novo crente uma importante verdade bíblica.
Essas aulas foram preparadas tendo este objetivo. Elas foram escritas de forma padronizada, para facilitar o aprendizado. Cada uma apresenta cinco subdivisão.

·         Objetivos: Esta subdivisão indica o que estamos querendo obter em cada aula de acompanhamento . Precisamos Ter um alvo definido, para , pôr ele, avaliarmos nosso trabalho.

·         Revisão: Esta subdivisão oferece sugestões para verificação de progresso feito como o novo crente em seu crescimento espiritual, e sua retenção do ensino já ministrado.

·         Lição: Esta subdivisão serve para fixar a matéria que lhe estamos transmitindo em determinado encontro. Ela nos fornece informações e dados necessários para que possamos ministrar a aula e também responder as perguntas que possam surgir no decorrer delas.
  
·         Tarefas: Esta subdivisão oferece sugestões de tarefas que podem auxiliar o novo crente no desenvolvimento espiritual pelo estudo ou pôr uma tarefa feita em casa.

·         Diagrama da lição: Esta subdivisão sugere  um método de apresentação das principais verdades estudadas nas aulas e suas referências bíblicas. Mostra como podemos colocá-la em forma de esboço numa folha de papel, para que futuramente o novo crente possa decorá-la. Esta diagramação não deve ser uma “camisa de força”. Mas apenas uma apresentação da lição. A repetição nunca é problema ao discipulado, pois, na realidade, ela ajuda na fixação da lição aprendida.

Estes estudos foram preparados com o objetivo de estimular o “discípulo”, crente já discipulado, a iniciar esta obra tão importante mas tão esquecida: O acompanhamento pessoal ao novo crente.

PROGRAMAÇÃO DAS LIÇÕES DO DISCIPULADO E COMPANHEIRISMO

1
Certeza da Salvação
2
Cultivando a Vida Devocional
3
Integrando numa Igreja
4
Poder Espiritual para a vida
5
Oração
6
Obediência a Deus
7
As Tentações
8
Discernindo a Vontade de Deus
9
Testemunho Pessoal
10
Vida Vitoriosa
11
Batismo e Ceia do Senhor
12
Dízimos e Ofertas
                                                                                                                                                                    

LIÇÃO 1 -  A CERTEZA DE SALVAÇÃO

 OBJETIVOS

·      Verificar a autenticidade da entrega de vida feita pelo crente.
·       Examinar as promessas bíblicas básicas para a obtenção da certeza de salvação.
·      Começar a cultivar um relacionamento de amizade com o novo crente
·      Resolver quaisquer problemas ou dúvidas que haja em sua mente

REVISÃO

·         Confirmar a entrega a Cristo feita pelo novo crente. Para isto lhe dirigimos as seguintes perguntas:
·         Você crê que Jesus  morreu na cruz, pôr causa dos seus pecados e que ressuscitou entre    os mortos.
·         Você se arrependeu sinceramente e pediu a Jesus Cristo para entrar na sua vida?
·         Ele está em sua vida agora?
·         Como você sabe disso?(porque ele disse que estaria em minha vida se eu lhe pedisse).  Apocalipse 3.20
·         Pedir ao novo convertido que conte o que o levou a entregar sua vida a Cristo.

A LIÇÃO

É importante começar a reunir-se com o novo convertido dentro de um período de até sete dias após a conversão. Ele precisará conhecer algumas verdades importantes da Palavra de Deus, para continuar crescendo na vida cristã. As verdades mais importantes são:
·         Promessa de vida eterna
·         Promessa de nos tornarmos filhos de Deus
·         Promessa de perdão dos nossos pecados
·         A necessidade de crer em fatos e não em sentimentos
·         Testemunho interior do Espírito Santo

Explicar cada um destes pontos com detalhes para o novo convertido. A sugestão de apresentação diagramada que damos na parte V nos fornece uma idéia de como se faz isto.

Primeira verdade: vida eterna

A primeira parte a ser mostrada é a certeza de que temos a vida eterna com o Senhor. Trata-se de uma maravilhosa promessa de Deus, para todos os que crêem no evangelho. Temos que  incentivar  o novo crente a pensar nas Suas promessas. Isto significa não somente uma vida sem fim com o Senhor, mas também uma verdadeira comunhão com Ele, plena realização pessoal e felicidade eterna. Esse é o futuro maravilhoso que aguarda a todos os que atendem a mensagem do evangelho. Os versos seguintes são muito apropriados para o novo crente.
“E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no se Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho não tem a vida. Estas coisas vos  escrevi de saberdes que tendes a vida eterna.” (1 João 5:11-13)
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira de deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
“Pôr isso, quem crê no filho tem a  vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)

Segunda verdade: promessa de nos tornarmos filhos de Deus

A Segunda verdade que examinamos com o novo convertido é a promessa de fazermos parte da família de Deus. Num sentido muito real, nós nos tornamos co-herdeiros com Cristo das promessas de Deus. A salvação marca para nós o início de um relacionamento com Deus, de Filho para Pai. É importante que o novo crente compreenda que isto é um privilégio e  um meio de termos a certeza da salvação. Devemos mostrar-lhes os seguintes textos:
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: os que crêem em seu nome”(João 1:12)
“Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:26)
“Pois todos os que são guiados pelo espírito Santo de Deus são filhos de Deus; Ora, se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.”(Romanos 8:14;17)

Terceira verdade: perdão dos pecados

Outra grande verdade que precisamos comunicar ao novo crente é a promessa do  perdão dos pecados, que temos em Cristo. Isso retira do pecador aquele fardo de culpa e  desespero. É verdadeiramente maravilhoso pensar que Deus nos ama tanto, que nos oferece perdão. O novo crente precisa aprender a apreciar este fato. Provavelmente levaria algum tempo, talvez semanas, para que esta verdade acerca do perdão lhe passe  da mente para  o coração. Devemos esforçar-mos bastante para que isso aconteça. Mostremos a ele os seguintes versos:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9).
“Porque isto é o meu sangue, sangue da aliança, derramado pôr em favor de muitos, para a remissão dos pecados." (Mateus 28:26)
“E a vós outros,  que estáveis mortos pelas vossas transgressões, e pela incircusinsão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos.” (Colossenses 2:13)

Quarta verdade: fatos e não sentimentos

Aqui,  devemos salientar a importância de crermos em Deus, e nos firmarmos em Sua Palavra. O novo crente precisa aprender a ter fé nas promessas de Deus, e não em seus sentimentos. Os sentimentos muitas  vezes ajudam a substanciar as verdades da Palavra de Deus, mas o problema dos sentimentos é que, em muitos casos, eles são controlados pelas circunstâncias. Nossa fé deve firmar-se na rocha sólida da Palavra de Deus, e não na areia movediça dos sentimentos. O novo crente deve fixar sua fé em fatos permanentes, e não em circunstâncias, que sempre estão variando.
“Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, (pela fé) assim andai nele” (Colossenses 2:6)

Quinta verdade: testemunho do Espírito Santo

Os sentimentos têm o seu lugar na certeza de salvação experimentada pelo novo crente. Isso diz respeito à experiência do testemunho do Espírito Santo, quanto a sua filiação com Deus. Este testemunho interior é de aceitação e de perdão que o verdadeiro crente experimenta. É uma sensação de nos encontrarmos na posição certa, o que confere maior fundamento a nossa entrega pessoal. Trata-se mais de um sentimento interior do que de uma emoção externa. Os versos seguintes ajudam a esclarecer esta verdade:

“Nisto conhecemos que permanecemos Nele, e Ele em nós, em que nos deu do seu Espírito.”( 1 João 4:13)
“Mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba,  Pai O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”(Romanos 8:15).

Sexta verdade: vida transformada

O último ponto a ser ensinado, a fim de darmos ao novo crente a certeza da salvação, é focalizar a sua atenção sobre as inexplicáveis mudanças que estão ocorrendo em sua vida, tanto nos seus atos como em suas atitudes. O verso 2 de Coríntios 5.17 nos ensina que o novo crente se tornou em uma nova criatura. Esta nova criatura leva uma vida transformada, que se evidencia pôr vários fatos. O novo crente pode ver nessa mudanças uma  prova que pode ajudar sua certeza. A Palavra de Deus ensina que as seguintes mudanças devem ocorrer na vida do crente:
·         Ter um crescente anseio, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que pôr ele vos seja dado crescimento para salvação. (1 Pedro 2:2)
·         Um desejo verdadeiro de guardar os mandamentos de Deus e ter uma  vida transformada. ”Ora, sabemos que o temos conhecido pôr isto: se guardarmos os seus mandamentos.” (1 João 2:3)
·         Ter um crescente amor por outros crentes, e buscar a comunhão com eles. “Nós sabemos que já passamos da morte para vida, porque amamos os irmãos.” (1 João 3:14)
·         Ter o desejo de falar de Cristo a outros. “como está escrito: Eu cri, pôr isso é que falei., também nós cremos, pôr isso também falamos.” (2 Coríntios 4:13). “Pois nós não podemos deixar de falar das cousas que vimos e ouvimos.” (Atos 4:20)

TAREFAS
·         Aconselhar ao novo crente a começar a ler a Bíblia. Se ele não possuir um     exemplar, devemos incentivá-lo a comprar uma. Em última hipótese  poderemos presenteá-lo com uma. Ele deve iniciar pelo evangelho de João, e ir sublinhando todas as promessas que encontrar.

DIAGRAMA DA LIÇÃO

LIÇÃO 2 - A VIDA DEVOCIONAL

OBJETIVOS
·         Ensinar a importância de termos um momento a sós com Deus.
·         Oferecer sugestões sobre a questão do momento devocional.
·         Ensinar ao novo crente um método para o estudo devocional da Bíblia.
·         Treinar este novo método com o recém-convertido.
 
REVISÃO
·         Verificar como está a certeza da salvação do novo crente. Será bom recordar com ele o papel dos sentimentos nesta certeza.
·         Recordar o estudo do Evangelho de João. Pedir que ele mostre as promessas que encontrou ali.
·         Pedir ao novo crente que fale das reações que os amigos e parentes estão tendo com sua experiência. Talvez ele esteja precisando de um pouco de ânimo e encorajamento.
·         Responder as perguntas que ele possa ter, se for possível.

LIÇÃO

É essencial que o novo crente estabeleça um momento de comunhão diária com Deus. Isto é de importância básica para que ele tenha uma vida santa. É nesses momentos de contato íntimo  com o Senhor que o crente aprende a conhecer melhor a Deus e sua vontade para sua vida , a orientação de Deus e sua natureza. Todos os homens de Deus concordam entre si que o momento de comunhão diária, para eles, é a parte mais importante da sua vida`. A Palavra de Deus ensina, em várias passagens, que há necessidade de termos uma comunhão a sós com Deus e com sua Palavra.        
“Antecipo o alvorecer do dia e clamo; na tua palavra espero confiante, os meus olhos antecipam as vigílias noturnas, para que eu medite nas suas Palavras.” (Salmos 119:147-148)
“Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita  de dia e de noite.” (Salmos 1:2)
“Desejai ardentemente, como criança, recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que pôr ele vos seja crescimento para salvação.” (I Pedro 2:2)

Existem vários fatores que contribuem para que tenhamos  um bom momento devocional, disciplinadamente. Vejamos agora esses fatores.

Planejamento

Temos que convencer o novo crente de que é necessário planejar antecipadamente os detalhes do momento devocional. Se ele pensar em tudo antes, poderá evitar tais como; desvios, interrupções, conflitos com outras atividades. O momento devocional deve ser feito numa hora que o indivíduo possa dar toda a sua atenção ao Senhor. Algumas pessoas acham que cedo, pela manhã, é a melhor ocasião, outras preferem fazê-lo à noite. Não existe uma hora que seja certa ou errada. O  importante é escolher um momento em que estejamos bem dispostos e possamos raciocinar cm clareza. Devemos pensar em vinte ou trinta ,minutos, inicialmente, como tempo de duração do devocional, para o novo crente. Mais tarde, provavelmente, ele achará que precisa de mais tempo.

Um bom local


O novo crente precisa encontrar um bom local para fazer seu devocional, onde esteja salvo de interrupções e distrações. Isto é importante para que ele possa concentrar-se apenas na palavra de Deus. Se possível, deve ser aconselhado a faze-lo num lugar onde possa orar em voz alta. Em alguns casos, é necessário Ter dois lugares, um para estudo da Bíblia e outro para oração. Vemos em Marcos 1:35 que Jesus nos deu a importância de um lugar quieto. “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali orava.”

 

O que fazer


O novo crente precisará de algumas orientações sobre o que ele irá fazer durante o momento devocional. Existem bons livros devocionais, mas creio que para o novo crente o melhor meio, agora,  não é ler esses livros, mas, sim, fazer o seu próprio programa de estudo, independentemente. Deve estudar um parágrafo ou capítulo da Bíblia de cada vez. Ele deve ler uma determinada passagem, lentamente, várias vezes, e meditar nela. Abaixo damos perguntas que ele pode aplicar a passagem estudada:
·         Esta passagem me fala de algum pecado que devo abandonar?
·         Há nela alguma promessa de que devo me apropriar?
·         Há nela exemplos que devo seguir?
·         Há nela advertências que devo considerar?
·         O que ela me ensina acerca do Pai, Filho e Espírito Santo?
·         Há nela quaisquer outras lições?

Estas perguntas básicas podem ajudar muito o crente a entender a Palavra de Deus. Ele não deve respondê-las apenas mentalmente, mas deve escrever as respostas. Vemos então a importância de se ter um caderno para anotações. O novo crente deve manter um registro de seus estudos diários. E pode fazer isto facilmente, com um simples caderno espiral. Cada dia ele irá anotar os fatos relacionados com o seu devocional, segundo o exemplo que damos abaixo.
Quando ele começar a fazer as anotações na caderneta, estará alcançando vários objetivos. Poderá ver seu progresso e fidelidade nisso, de maneira objetiva. Servirá também para ele se auto disciplinar no estudo bíblico. E ele poderá aprender cada vez mais, pois o fato de escrever sempre serve para fixar o que aprendemos.

DATA:______ REFERÊNCIA: ________________________________
.
1
Pecados a abandonar.

2
Promessas

3
Exemplos

4
Advertências

5
Ensinos acerca de Deus

6
Outras lições

7
Aplicação a minha vida





Exemplos de anotações na caderneta de estudo bíblico.

Oração


Outro elemento vital na prática devocional do novo crente é a oração. É essencial que  a oração se torne uma parte natural de sua vida. Ele deve passar pelo menos cinco minutos do devocional em oração. Com o passar do tempo, irá aumentando. Mas,  para começar, este período de tempo deve ser suficiente. Se prescrevermos um período de tempo maior, ele pode sentir-se desanimado. Ele deve organizar a sua própria lista de oração, como acessório necessário ao seu momento devocional. Pode guardá-lo sempre no fim da caderneta de anotações. Damos a seguir um exemplo de como pode ser a disposição desta lista.

Data
Pedido
Data Resposta
1



2



3



4



5




Modelo para lista de oração


Um bom modo de levar o novo crente a começar o estudo bíblico e a oração é presenteá-lo com a caderneta, já com as anotações básicas. Isso pode evitar-lhe confusões.

Treino

Será bom passar, juntamente com o novo crente, o método a ser utilizado no estudo devocional, durante a aula de aconselhamento. Damos abaixo uma lista de textos dos quais o conselheiro pode escolher uma para cada leitura – treino.
·         2 Corintios 5:16-21, 1
·         Corintios 13:1-7
·         Romanos 12:9-21
·         Filipenses 4:4-13
·         Colossenses 3:5-17

TAREFAS

Peça-lhe para começar a fazer as anotações numa caderneta de estudo devocional. A ordem que se deve verificar no estudo do Novo testamento fica a critério de cada um, mas damos abaixo uma sugestão para os primeiros livros: João, Filipenses, Marcos, 1 João, Romanos, Atos, 1 Coríntios

DIAGRAMA DA LIÇÃO


LIÇÃO 3 - INTEGRAÇÃO NA IGREJA



OBJETIVOS

·         Ensinar o que é a igreja
·         Ensinar pôr que a igreja é necessária
·         Ensinar pôr que devemos ir a igreja
·         Ensinar como se escolhe uma igreja para freqüentar

REVISÃO

·         Examinar a caderneta de anotações do devocional. Verificar se ele tem sido fiel. Pedir-lhe que conte alguma coisa que aprendeu na semana anterior.
·         Recordar a importância de se orar  diariamente, e perguntar-lhe se já iniciou a lista de pedidos de oração.
·         Se ele estiver com problemas quanto a certeza da salvação, rever no capítulo que se trata desse problema.
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter, antes de passar a lição.

LIÇÃO

É de suma importância que o novo crente comece a igreja regularmente. O melhor modo de convencê-lo da necessidade de freqüentar a igreja é responder as perguntas mais comuns que possam surgir em sua mente, com relação a igreja. Esta aula foi planejada exatamente tendo este objetivo em mira.

O que é a Igreja


A palavra igreja, na Bíblia, tem dois sentidos. Pôr vezes, refere-se a todo o grupo de salvos do mundo, isto é, à Igreja universal. Outras vezes, refere-se a um determinado grupo de crentes de certo lugar, a igreja de uma localidade. Muitas vezes ela é chamada de “o Corpo de Cristo”. Isto significa que todos os crentes são parte do corpo espiritual de Cristo, o qual da testemunho dele ao mundo de hoje. O trecho de 1 Coríntios 12. 1-27 explica esta importante doutrina, e mostra que todos os membros são necessários para que o corpo cresça, e se torne eficiente. O novo crente torna-se parte do corpo no momento em que recebe a cristo. Naquele instante, quer esteja ciente disso ou não, ele se torna parte do Corpo de Cristo.

 

Porque a Igreja é necessária?


A  igreja é necessária pôr diversas razões. O melhor modo de se ensinar esta verdade é simplesmente apresentar as razões.
·         É necessária para que haja uma organização dos crentes. Nosso Deus não é Deus de desordem (1 Coríntios 14:33) e é  lógico que não é de sua vontade que haja confusões. Além disso, ela também fornece orientação aos crentes em geral, e intensifica o crescimento. Em Atos 6, vemos claramente esta decisão.
·         Fornece aos crentes a oportunidade de comunhão. A comunhão dos crentes entre si  é uma ordem de Deus. “ Não abandonemos a nossa própria congregação...” (Hebreus 10:25). É extremamente importante que o novo crente (todos os crentes) goze de uma boa  comunhão com os outros. A igreja nos oferece esta oportunidade. Num bom ambiente de boa comunhão, os crentes se conformam mutuamente (Romanos 1:12), cooperam uns com os outros (1 Coríntios 12:14-27), e pôr fim também partilham das alegrias e dos fardos uns dos outros (Gálatas 6:2).
·         Oferece condições para que o crente seja doutrinado. Uma boa igreja deve treinar seus crentes na doutrina, para eles possam crescer na vida espiritual e ajudar os outros. É importante que conheçamos as doutrinas de nossa fé.
·         Dá-nos oportunidade de adorarmos a Deus em grupo. Deus exige de nós um louvor constante, e em amor. Essa adoração pode ser individual ou coletiva. O culto em grupo, com cânticos e louvor a Deus, tanto serve para honrar e adorar ao Senhor , como contribui para o nosso crescimento espiritual.
·         Dá-nos a oportunidade de trabalharmos para o Senhor. A igreja constitui em um local onde podemos exercitar os dons que Deus nos deu. Ali podemos trabalhar, juntamente com os outros, na pregação do evangelho ou em outros projetos. Deus ordena que façamos boas obras, as quais demonstram nossa fé.
É uma pergunta muito válida. Sua resposta tem duas  partes. Primeiro, devemos freqüentar a igreja pôr todas as razões acima, quando falamos da necessidade da igreja. E em segundo lugar, mesmo que não conhecêssemos essas razões para a igreja ser tão necessária a nós, bastaria sabermos que Deus nos ordena que freqüentemos (Hebreus 10:25). Ao mencionarmos isso ao novo crente, será bom darmos a essa pergunta uma resposta mais profunda. Nossa associação a um grupo cristão evita que caiamos no erro de abraçar idéias extremas. É muito fácil o novo crente cair em erros de doutrinas, cultos falsos, ações e atitudes extremas. As forças atuantes dentro do grupo ajudam a atenuar  estas tendências. Além disso, na igreja, o novo crente tem contato com crentes mais amadurecidos, que sabem encontra soluções para os problemas, melhor que ele.

“Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.”(Hebreus 5:14)

Que igreja devo freqüentar

O novo crente precisa não apenas integrar-se numa igreja, mas também, na igreja adequada. Existem muitos critérios que podem ajudá-lo a escolher a congregação que deve freqüentar . São as seguintes:
·         Freqüentar uma igreja que pregue a mensagem do evangelho e tenha uma atmosfera de amor.
·         Freqüentar uma igreja onde se pregue a necessidade de uma decisão pessoal, para se receber a Cristo como Senhor e Salvador.
·         Freqüentar uma igreja, cujos membros demonstrem conhecer e viver uma nova vida em Cristo.
·         Freqüentar uma igreja onde se dê ênfase ao trabalho de missões, e se sustente esse trabalho.

Graças a Deus, o Ministério Redil, satifaz, plenamente, estas condições acima. Portanto, esta aula deve servir para mostrar-lhe pôr que sugerimos que ele freqüente a nossa igreja.
Obs.: Devemos incentivar ao máximo a frequência do novo crente a igreja.

TAREFAS
·         Pedir ao novo crente que continue a fazer suas anotações na caderneta de estudos devocionais.
·         Insistir para que ele vá a uma igreja nesta semana. Se preciso, o conselheiro deve levá-lo


DIAGRAMAÇÃO DA LIÇÃO







3. Os membro são cheios do Espírito Santo


LIÇÃO 4 - PODER ESPIRITUAL PARA A VIDA

OBJETIVOS

·         Ensinar as promessas de Deus relativas à vida abundante.
·         Mostrar o papel do Espírito Santo na vida cristã.
·         Explicar o significado da plenitude do Espírito Santo.
·         Mostrar os requisitos para se ter poder espiritual.

REVISÃO

·         Examinar a caderneta de anotações sobre o devocional. Verificar se tem sido fiel na observância  do devocional.
·         Recordar a lição acerca da igreja, estudada na aula interior. Verifica-se se ele está lendo. Salientar novamente pôr que é importante que ele se integre na igreja.
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

É importante que o novo crente conheça a fonte de poder que se acha ao seu dispor na vida cristã. As verdades acerca da plenitude do Espírito Santo são de grande valor para se ter uma vida cristã realmente plena. Uma boa compreensão delas no inicio da carreira  cristã serve para evitar muitos erros e frustrações no desenvolvimento. A lição de hoje trata dessa verdade. Ela está dividida em três pontos, o que ajudará na fixação da matéria.

A promessa de poder e sua fonte

Aprender a encher-se do Espírito Santo de Deus, isto é, ser dirigido e capacitado pôr Ele para a vida, é o segredo da vitória espiritual e do sucesso do crente. Somente quando isso se torna realidade na vida do crente é que muitas das promessas da Palavra de Deus se tornam, concretas para ele. Cristo prometeu uma vida abundante e plena a seus seguidores. “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância.” (João 10:10)
Essa vida abundante seria caracterizada tanto pela eficiência no serviço cristão como pela plenitude. Essa plenitude é demonstrada pelas características do fruto do Espírito. Os versos seguintes ilustram isso.

“Não fostes vós que escolhestes a min; pelo contrário eu vos escolhi a vós outros; e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça.” (João 15:16)
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,  benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” (Gálatas 5:22-23.)

O Espírito Santo é a fonte de energia espiritual que nos capacita a viver assim. Somente quando somos cheios do Espírito santo de Deus é que temos capacidade de levar este tipo de vida.

“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo.”(Atos 1:8)

O que significa ser cheio do espírito
Jesus Cristo vive em nós, e pôr nosso intermédio chega aos outros, pelo poder do Espírito Santo. Ser cheio do Espírito, na realidade, significa ser cheio de Cristo, e permanecer nEle. Foi isso que Paulo  quis ensinar quando disse o seguinte: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive em min, mas Cristo vive em min.”
O texto de Efésios 5:18 descreve o que isto significa. Esta passagem nos oferece muitos esclarecimentos sobre essa importante verdade. “E não vos embriagueis com vinho, no qual ha dissolução , mas enchei-vos do Espírito.” Aqui Paulo faz uma comparação entre encher-se do Espírito e embriagar-se. Isso demonstra que a plenitude do Espírito envolve, basicamente a direção nossa vida. A questão é: quem ou que dirige a nossa vida? Uma pessoa embriagada é dirigida pelo álcool  que circula em seu sangue. Ela não tem mais um comportamento normal, e nem é dirigida pôr si própria. Já a pessoa cheia do Espírito é dirigida pôr Cristo, e também não se comporta ”normalmente”. Segundo o mundo. Em ambos os casos, o indivíduo não está dirigindo a si próprio.
Ser cheio do Espírito Santo não é uma questão de maturidade, mas sim, de direção de vida. Um crente maduro deve ser cheio do Espírito, mas existem outros elementos que concorrem para a sua maturidade. O crente espiritual é aquele que permite que Cristo dirija sua vida. Ele pode encontrar-se em qualquer nível de conhecimento espiritual, e ser cheio do Espírito. A maturidade vem com o decorrer do tempo e pelo fato de termos a vida controlada pôr Cristo. É assim que o enchimento do espírito se acha em relação ao nosso crescimento e maturidade espiritual.

Como Podemos Estar Sempre Cheios do Espírito Santo

Existem certas condições, para que sejamos cheios do Espírito. E é preciso que estejamos sempre preenchendo essas condições, e não somente uma vez, pois a plenitude espiritual não ocorre de uma só vez e para sempre, mas é, isso sim, um processo contínuo. É bom que salientemos estas coisas para o novo crente. Para ser cheio, não é tanto pedir, mas satisfazer as condições impostas pelo Senhor.

·         Primeira condição: desejar. É preciso que a pessoa deseje realmente que Deus assuma o controle de toda a sua vida. Ela precisa querer muito esse poder para viver vitoriosamente. Todo seu ser — mente, vontade e emoções — deve estar entregue a Cristo.
“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (Mateus 5:6)

·         Segunda condição: entregar a direção de nossa vida a Cristo. O crente precisa tomar a decisão de largar as rédeas de sua vida. Se não o fizer, de nada adiantarão o seu desejo e as petições para que Deus o encha. Ele tem que deixar Cristo controlar e usar sua vida, a fim de ser cheio do Espírito. Lembremos a atitude de Paulo, expressa em Gálatas 2.20:

“Estou crucificado com Cristo; logo, jà não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.”

Vemos isso também em Romanos 12.1:

”Rogo-vos pois, irmãos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo...”

·         Terceira condição: uma vida obediente. É de extrema importância que caminhemos sempre em obediência à vontade de Deus. O crente não tem outra opção senão obedecer aos mandamentos da Palavra de Deus. Nossa rendição pessoal ao senhorio de Cristo implica em entregarmos nossa vontade a ele para obedecer-lhe em tudo. Essa obediência é uma prova que damos de nossa salvação e de nosso amor por Ele. O verso seguinte mostra isso claramente:

“Vós sois meus amigos se fazeis o que vos mando.” (João 15:14)

·         Quarta condição: purificação. Deus não enche um vaso impuro. O crente deve aprender que, quando peca, precisa confessar o pecado a Deus. Foi assim que Deus determinou que fizéssemos com o pecado que porventura surgisse em nossa vida. Vemos essa verdade em 1 João 1:9

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Confessar não é simplesmente dizermos ao Senhor que estamos sentidos por havermos pecado, mas implica também em nos arrependermos (abandonar o pecado) e confiarmos em que Deus nos perdoou. Tais elementos são essenciais. A palavra confessar significa concordar com Deus no que diz respeito aos nossos pecados.

São essas as condições que precisamos satisfazer para sermos cheios do Espírito Santo de Deus. Se as preenchermos, depois, com um simples ato de fé, rendemos a vida a Cristo, pedindo-lhe que a dirija, e confiamos em que ele passou a dirigi-la e continuará a fazê-lo. Para permanecermos andando no Espírito, basta que procuremos satisfazer estas condições diariamente.

Em outras aulas, examinaremos outros fatores que afetam o amadurecimento espiritual do crente. A verdade básica a salientar neste ponto é a importância de rendermos o controle de nossa vida a Jesus.

TAREFAS

·         Pedir ao novo crente para continuar fazendo anotações do estudo bíblico na caderneta do devocional.
·         Verificar seu envolvimento na igreja.

  
DIAGRAMA DA LIÇÃO




LIÇÃO 5 - ORAÇÃO

OBJETIVOS

·         Conscientizar o novo crente acerca da importância de se ter constância na oração.
·         Ensinar os objetivos da oração.
·         Ensinar como  a oração pode ser eficaz.
·         Advertir contra os possíveis empecilhos à oração eficaz.

REVISÃO

·         Examinar sua caderneta de devocionais repassar o que ele tem aprendido no momento devocional verificar se ele tem sido fiel na observância do devocional.
·         Recapitular as aulas anteriores. É importante que o novo crente compreenda bem em que consiste a vida vitoriosa. Recorde a aula anterior fazendo-lhe as seguintes perguntas:
·         De onde nos vem o poder de que precisamos para a vida cristã?
·         O que significa “ser cheio” do Espírito?
·         Quais são os requisitos para sermos cheios?
·         O que significa confissão e por que é importante?
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa fazer.

 
LIÇÃO

A oração é um fator básico para termos uma vida cristã abundante. Se ela não for constante na vida do crente, ele não poderá crescer no relacionamento com cristo de modo significativo. Embora já tenhamos ensinado como se faz  a lista de oração na segunda aula de discipulado ainda há muito que  aprender sobre esse assunto.
Precisamos salientar para o recém-convertido que a oração é a comunicação verbal do crente com Deus. Isto significa que orar é simplesmente conversar com Deus e correspondermos às Suas Palavras. Num certo sentido, ela é a outra parte no divino processo de comunicação. A primeira parte é a mensagem, de Deus para nós através de Sua Palavra. A segunda parte é a nossa resposta a ele, por meio da oração.
Muitos novos crentes não entendem bem o que seja orar. Geralmente, pensam que a oração deve ser cercada de uma liturgia, terminologia e ritual próprios. Temos que lhe mostrar que a oração é apenas uma questão de conversar com Deus. Não é preciso que saibamos uma linguagem complicada e floreada, nem que observemos determinado ritual. A  verdade é que Deus simplesmente deseja que conversemos com ele.
E tão pouco é uma questão de meramente repetir palavras. As palavras que dizemos precisam ser a expressão do nosso coração. Não apenas temos que falar com Deus, mas também devemos ser sinceros naquilo que dizemos oração que não parte do nosso coração é inútil e não passa de uma ação vazia de significado.  

Objetivos da oração

A palavra de Deus nos revela inúmeros objetivos que são atribuídos à oração. É necessário ensinar ao novo crente para que esse tenha a motivação certa, e se entregue realmente à oração. Damos a seguir uma lista dos principais objetivos da oração:
·         A oração satisfaz os mais profundos anseios da alma humana. Deus nos criou com a necessidade de termos comunhão com ele, o que só é possível pela oração. Somente a oração consegue resolver o problema da solidão interior e da inquietude da alma humana. Isto nos é ensinado claramente nos seguintes textos: Salmos 4:1-2 e 63:1, 5-8.
·         A oração é um meio que Deus nos proporciona para eliminarmos os problemas das preocupações. Preocupações e ansiedades devem ser coisas desconhecidas para o crente. Uma característica da transformação sobrenatural que ocorre na vida do salvo é justamente o fato de ele ficar livre de tais problemas. O homem natural não possui recursos para resolver esses problemas. Os versos seguintes ensinam isso claramente: Filipenses 4:6,7 e I. Pedro 5:7.
·         A oração é meio pelo qual falamos a Deus de nossas necessidades e interesses. Não precisamos apenas desejar que Deus saiba as nossas necessidades e carências. Deus nos concedeu, na oração, um meio justo de lhe falarmos sobre nossas necessidades. Ela é também um instrumento por meio do qual tomamos providencias com relação a tudo que nos interessa. Esses interesses podem ser pessoais, trabalho, missões, etc. Os textos seguintes ensinam isto: João 16:23-27 ; Hebreus 4:16 ; 1 João 5:14.

·         A oração nos fortalece na luta contra a tentação e o pecado. Uma maneira de vencermos a tentação e ao pecado é pela oração as escrituras nos ensinam claramente que um importante objetivo de orarmos é pedir a Deus forças e sabedoria para lutar contra as tentações e o pecado. Os versos seguintes mostram isso com muita clareza: Mateus 6:13 ; 26:41 ; 2 Tessalonissenses 3:1-3.

Como Devemos Orar

Mas não basta o novo crente saber por que deve orar. Ele precisa também receber algumas instruções acerca de “como” orar. Nestes parágrafos, daremos algumas informações práticas sobre como se aprende a orar bem. A seguir apresentamos cinco passos para se ter uma oração poderosa. É importante que o novo crente entenda claramente todos estes pontos.

·         Ser equilibrado. Um fato que acontece com muitos crentes novos é que se apegam a determinado tipo de oração. Uma pessoa, por vezes, fica continuamente pedindo a Deus que supra suas necessidades; outra ora por missões; outra ainda ora apenas pelos outros e se esquece de si mesma. Deve haver um bom equilíbrio em nossos assuntos de oração. O texto de Mateus 6.9-15 apresenta os elementos essenciais de uma boa oração. São os seguintes:
·         Adoração – a nossa primeira atitude na oração deve ser a de adorar a Deus, pelo que Ele é.
·         Confissão – devemos confessar a Deus, através da oração todos os pecados cometidos por nós.
·         Intercessão – antes de orarmos por nós mesmos, temos que orar pelos outros, tais como: família, parentes, irmãos, amigos, liderança da igreja, etc...
·         Petições pessoais - quando expressamos para Deus nossas necessidades e anseios pessoais.
·         Ações de graça - quando  agradecemos a Deus pelas respostas às nossas petições, suprimento de necessidades, ou então, crendo que Ele ouviu a nossa oração e fará o melhor por nós e em nós.
·         Adoração – novamente, claro que sim, depois dos elementos acima e, de inicialmente termos adorado pelo que Deus é. Agora estaremos adorando e louvando a Deus pelo que Ele fez, faz e continuará fazendo em nossas vidas
Ajudemos o novo crente a obter esse equilíbrio, inserindo em suas orações esses os elementos acima mencionados.

·         Ter organização. Outro erro muito comum entre os crentes é o seguinte: tencionam orar por determinado assunto, mas depois o esquecem. A solução é procurar ser organizado, e o melhor modo de fazê-lo é preparar uma lista com seus pedidos de oração. Aqui poderemos recapitular o que já foi dito sobre a preparação da lista, na aula de discipulado 2. Os versos seguintes abordam esta questão da necessidade de sermos organizados, no que se refere à oração: Efésios 1:16; Colossenses 1:9; 1 Tessalonicenses  1:2.

·         Ser constante. Não é importante apenas que rejamos organizados em nossas orações, mas também que sejamos constantes. Somente quando o novo crente se torna disciplinado e constante em sua comunhão com Deus é que ele passa a desfrutar dos benefícios dela. A oração deve tomar-se um vital e constante meio de comunicação com Deus. Uma forma de fazer isso é recorrer à oração em frases. Trata-se de elevar cada pedido a Deus em uma sentença, no decorrer do dia, à medida que eles nos vêm à mente. isso nos ajuda muito a ser perseverantes. (Romanos 1:12; 1 Tessalonicenses 5:16.)

·         Fazer pedidos específicos. Outro erro também muito comum entre os crentes é fazer orações indefinidas. E importante que entendam que é preciso orar de modo específico, por determinada coisa, pois só assim poderão ver claramente as resposta de oração. Devemos dar ao novo crente sugestões de pedidos específicos pelos quais deve orar.

·         Ser persistente. Muitos crentes oram uma vez por um certo assunto e depois o abandonam. Ou então oram durante algum tempo, mas depois se desanimam e param. Embora a oração específica, por vezes, traga consigo o problema da oração não respondida, as Escrituras ensinam claramente que Deus muitas vezes retarda sua resposta. Há muitas razões para isso, mas uma das principais é que Ele deseja que aprendamos a ser pacientes e persistentes na oração. Tal atitude demonstra nossa disposição de confiar em Deus e em sua escolha do tempo certo. Devemos ajudar o novo crente a entender esta verdade, mostrando-lhe os seguintes versos: Lucas 11:5; 18:1; Romanos 1:9-10.

Empecilhos à Oração Eficaz

Outra lição a se ensinar ao novo crente acerca da oração é a que diz respeito aos possíveis empecilhos em sua vida. A Bíblia fala de muitos obstáculos à oração e nos adverte a respeito deles. Damos, a seguir, uma lista de alguns desses empecilhos. Não há necessidade de comentarmos demoradamente esses problemas.
·         Ele pode não estar orando em fé, crendo (Tiago 1:5-8).
·         Ele pode não estar orando o suficiente, ou não estar realmente pedindo nada (Mateus 21:22; Tiago 4:3).
·         Ele pode estar orando por motivos errôneos (isto é, egoísticos) (Tiago 4:3).
·         Ele pode estar abrigando no coração pecado não confessado (Salmos 66:18).
·         Ele pode estar lutando com problemas conjugais ainda não solucionados (1 Pedro 3:7).
·         Ele pode estar fora da vontade de Deus (1 João 5:14-15).

TAREFAS

·         Peça ao novo crente para continuar fazendo as anotações na caderneta de estudo bíblico do momento devocional.
·         Procure marcar uma hora para orar com o novo crente, ou então procure integrá-lo em um grupo de oração.

  
DIAGRAMA DA LIÇÃO




LIÇÃO 6 - OBEDIÊNCIA A DEUS

OBJETIVOS

·         Ensinar o significado da verdadeira obediência.
·         Motivar o novo crente a obedecer.
·         Fornecer-lhe orientações práticas, para que se torne obediente a Deus.
·         Indicar áreas de sua vida em que pode estar precisando de obedecer a Deus.

REVISÃO

·         Verificar sua caderneta de estudo devocional. Ver se ele tem sido fiel no estudo.
·         Recapitular a aula anterior sobre oração, fazendo-lhe as seguintes perguntas:
·         O que é oração?
·         Por que ela é necessária?
·         Como nossas orações podem tornar-se mais eficazes?
·         Cite alguns dos empecilhos que podem atuar em nossa vida, prejudicando nossas orações.
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.


LIÇÃO

“Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso e nele não está a verdade.” (1 João 2:3-4.)

A obediência é um elemento-chave para uma vida vitoriosa. A Palavra de Deus confere grande importância a esta virtude, que é uma prova de nossa consagração pessoal a Deus. Na passagem acima, João afirma que a obediência é um sinal de que o indivíduo é realmente salvo. E essencial que ajudemos o novo crente a cultivar uma vida de obediência. E isso não acontece da noite para o dia. Contudo, podemos iniciar o processo, mostrando-lhe com clareza a necessidade da obediência e os métodos para isso.


O que Significa Obedecer?

Um dicionário define obediência como sendo “o estado ou ato de submissão à vontade de outrem”. Esta definição contém algumas implicações práticas para o crente. Primeiro, ela dá a entender que, para obedecer, é preciso que haja uma autoridade que será objeto de nossa obediência. Em nosso caso, essa autoridade a quem prestamos obediência é Deus. Em segundo lugar, essa definição ensina que a verdadeira obediência não é apenas um ato, mas também uma atitude interior de submissão. Isto significa que a verdadeira obediência é produto de uma decisão interior de sermos submissos, e não de uma submissão forçada, involuntária.

Isso parece indicar claramente que a verdadeira obediência, no plano espiritual, é o ato de se seguir a vontade de Deus na nossa vida, em todos os aspectos, por um desejo do próprio coração. A verdadeira obediência a Deus também pode ser definida em termos daquilo que ela não é.

·         A verdadeira obediência não é servir a Deus em nossos próprios termos, embora muitas vezes seja desse modo que tentamos servir ao Senhor.
·         A verdadeira obediência não resulta de um asceticismo, nem ele é fruto da obediência. Não precisamos nos tomar aviltados para sermos obedientes ao Senhor. Obedecer não implica em deixar de nos alegrarmos ou de possuirmos bens.
·         A verdadeira obediência não é apenas uma conformidade exterior com os seus mandamentos. Um importante característica da verdadeira obediência é que ela procede do coração. Se não tivermos um desejo sincero, partido do coração, de sermos obedientes, nossos atos de obediência aos mandamentos de Deus não passam de mero legalismo.

Por que Devemos ser obedientes?

Será bom apresentarmos ao novo crente razões para a obediência, a fim de que ele se sinta corretamente motivado a tornar-se obediente no viver diário. A seguir, damos uma lista de três razões básicas para a obediência, e essas devem ser suficientes para incentivar qualquer novo convertido.

·         Devemos obedecer a Deus porque ele nos ama, e merece nosso amor e obediência. Não é preciso pensar muito no que Deus fez por nós para que fiquemos maravilhados com seu amor desinteressado. Não é difícil obedecer a alguém que nos ama assim. Leiam-se os seguintes versículos: 1 João 4:16;  5:2; Apocalipse 4:11.
·         Devemos ser obedientes porque é um modo prático de demonstrar amor por Deus. Isso faz com que nosso amor deixe de ser um mero palavreado e passe a ser demonstrado na prática. Esta prova de nosso amor para com Deus deve estar presente em todos os aspectos de nossa vida. Os versos seguintes mostram isso claramente: João 14:21; 1 João 5:3.
·         Devemos ser obedientes porque Deus ordena que sejamos. Quando Deus ordena que façamos qualquer coisa, não temos outra opção senão fazê-lo. Os textos seguintes apresentam a vontade de Deus nesta questão: Deuteronômio 10:12-13; 1 Timóteo 6:14; Tiago 1:22; 1 João 5:2-3.

Como nos tornamos obedientes?

É importante oferecer ao novo crente sugestões práticas para ele cultivar uma atitude de obediência a Deus. Damos abaixo quatro passos para se obter essa atitude.

·         Primeiro passo: conhecer os mandamentos de Deus. Será difícil para uma pessoa ser obediente, se ela não sabe a que vai obedecer. É importante termos um conhecimento sempre crescente da Palavra de Deus para vermos, com clareza, o que Deus quer que façamos. Ele já nos revelou muita coisa daquilo que deseja de nós. Os versos seguintes abordam essa questão: Salmos 119:11, 105, 130; 2 Timóteo 3:16.

·         Segundo passo: buscar o poder de Deus. Com nossas próprias forças será impossível nos tomarmos obedientes a Deus. Temos que buscar o poder do Senhor, para que sejamos capazes de realizar sua vontade. Através do seu Santo Espírito, Deus nos concede forças para isso. Na Aula de discipulado 4, falamos como podemos receber o poder de Deus, pelo enchimento do Espírito Santo. Recapitulemos essa lição, e também leiamos os seguintes versículos: Atos 1.8; Gálatas 2:20; Efésios 5:18; Filipenses 4:13.

·         Terceiro passo: ter uma atitude certa. A atitude que temos para com Deus, no que diz respeito à obediência a ao trabalho que fazemos para ele, terá uma influência muito grande sobre nós, no que se refere a termos ou não uma vida obediente. A Palavra de Deus apresenta várias atitudes que podemos ter, as quais influenciarão diretamente na formação da verdadeira obediência em nosso coração.

·         Ter prazer em fazer a vontade de Deus. Você tem essa atitude no coração? Se não, basta que peça a Deus e Ele lhe dará esse sentimento. O verso seguinte fala claramente desta atitude: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei.” (Salmos 40:8.)

·         Fazer a vontade de Deus diligentemente. Ao buscarmos fazer a vontade de Deus não podemos ter uma atitude descuidada. Você tem sido diligente na realização da usa vontade? “Hoje o Senhor teu Deus te manda cumprir estes estatutos e juízos; guarda-os pois, e cumpre-os de todo o teu coração e de toda a tua alma.” (Deuteronômio 26:16.)

·         Ser sincero na obediência. Deus não quer uma obediência fingida, mas sincera. Esforcemo-nos para realizar sua vontade com toda a sinceridade de coração. “A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança.” (Lucas 8:15)

·         Quarto passo: aprender a vencer as tentações. Será importante que o novo crente aprenda como deve encarar as tentações, para que possa levar uma vida de obediência a Deus. Na aula de discipulado 7, ensinaremos como o crente deve reagir às tentações. Portanto, aqui vamos apenas mencionar esse passo. Digamos ao novo crente que estudaremos o assunto com maiores detalhes na próxima aula.

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” (1 Coríntios 10:13)

Será proveitoso que encerremos esta aula, dando ao novo crente algumas sugestões práticas sobre os aspectos de sua vida nos quais ele esteja precisando de obedecer. Damos abaixo uma lista de áreas práticas nas quais pode haver necessidade de obediência.

·         Testemunhar do evangelho
·         Frequência e integração na igreja
·         Oração
·         Estudo bíblico e momento devocional
·         Trabalho
·         Cônjuge
·         Controle do tempo
·         Prioridades, etc.


TAREFAS

·         Pedir ao novo crente para continuar com as anotações na caderneta.
·         Verificar como está indo sua integração na igreja.

  
DIAGRAMA DA LIÇÃO




LIÇÃO 7 -  AS TENTAÇÕES


OBJETIVOS

·         Ajudar  o novo crente a compreender o que é realmente a tentação.
·         Reconhecer a origem das tentações.
·         Expor as condições para se ter vitória constantes sobre as tentações

REVISÃO

·         Verificar sua caderneta de estudos devocionais. Pedir-lhe  que fale sobre as lições que Deus tem lhe ensinado.
·         Recapitular a lição anterior, fazendo-lhe as seguintes perguntas:
·         que significa ser obediente?
·         Por que devemos ser obedientes
·         Quais os passos que devemos dar para  nos tornarmos obedientes ao Senhor? Cite algumas áreas de nossa vida que precisamos ser obedientes.
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13)
O novo crente precisa saber o que fazer para vencer as tentações e tornar-se mais amadurecido. A tentação é um impulso inicial para se cometer certo pecado. A tentação em si não é pecado. Contudo, se não for encarada da maneira certa, ela pode logo tornar-se pecado. Devemos salientar para o novo crente essas duas facetas da tentação. Muitos recém convertidos pensam que ela é pecado, e quando são tentados pensam que já pecaram. Precisamos ensinar-lhes que isto não é pecado. Por outro lado, o novo crente muitas vezes toma uma atitude de indiferença com ela, e o resultado, geralmente, é que ela cai em pecado. Precisamos nos certificar de que ele entenda bem todos os pontos desta lição.


As fontes da tentação

A Bíblia ensina que a tentação para o pecado nos vem de três direções. Nos parágrafos seguintes explicamos cada uma dessas fontes de tentação.
·         Satanás (o diabo). As escrituras ensinam claramente que Satanás é uma fonte de tentação para o pecado. Desde o primeiro livro da Bíblia, Gênesis, até o último, Apocalipse, vemos Satanás em ação, tentando enredar os homens a leva-los a pecar. E o novo convertido não se acha imune a esta ameaça. Ele deve aprender a enxergar as artimanhas do diabo, e entender que ele o tentará  por meio delas. Os versos seguintes serão valiosos neste sentido: Gênesis 3:1-5; 1 Pedro 5:8; Apocalipse 20:1-3
·         A Carne. É responsável pela tendência nossa de viver de acordo com os apetites do corpo. Ela se encontra em uma batalha constante com a nova vida do cristão, procurando fazer com que ele volte aos seus antigos hábitos de vida, e se torne egoísta. O novo crente deve saber que as tentações virão dessa fonte, e deve aprender a supera-las. Os versos seguintes nos falam sobre essa fonte: Romanos 8:5-13; Gálatas 5:16-26.
·         Mundo. A tentação que nos vem dessa fonte tem a forma de uma tentativa sutil de levar-nos à conformidade com as atitudes prevalecentes no ambiente em que vivemos, e com a atmosfera dele. Essas tentações são as seguintes: sentir-se seguro pela posse de bens ou por realizações próprias; pensar que a vida pode ser vivida sem um relacionamento vital com Deus; adotar outras idéias que partem de uma sociedade decaída e atéia. O novo crente deve ser alertado contra essas tentações e deve aprender a vencê-las. Os versos seguintes nos ensinam acerca dessa fonte: Jeremias 16:33; Romanos 12:2; 1 Timóteo 6:10; 1 João 2:15.

Condição para a vitória

A Bíblia nos fornece as condições para se obter vitória sobre as tentações. Apresentaremos as principais nesta lição.
·         Primeira condição: Estar Alerta. Em muitos casos, o crente cai em tentação porque não se encontra alerta à possibilidade de ser tentado. Os crentes em geral pensam em duas maneiras: ou pensam que são imunes às tentações, ou pensam que podem vencer qualquer tentação que lhes sobrevenha. São atitudes arriscadas, que trazem muitas derrotas. Precisamos alerta-los quanto às fontes de tentação e incentivá-los a colocar-se sempre em guarda contra elas. Ver 1 Coríntios 16:13; 1 Pedro 5:8; Apocalipse 3:2.
·         Segunda condição: Ser cheio do Espírito Santo. Com suas próprias forças, o cristão nunca pode derrotar as tentações. A vitória só é possível pelo poder do Espírito Santo. Incentivemos o novo crente a buscar a plenitude do Espírito. E o melhor meio de fazer isso é ensina-lo a preencher as condições que apresentamos na aula de discipulado 4. Ler Atos 1:8; Efésios 5:18; Filipenses 4:13.
·         Terceira condição: Agir Prontamente. A tentação deve ser vencida no momento em que surge. Não devemos adiar a ação. A Bíblia mostra, em Tiago 1:14-15, a progressão dos eventos que, iniciando com a tentação, vão até o pecado: “...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. Se estivermos alertas para esta progressão, é possível evitarmos que a tentação se torne pecado. É importante salientarmos as conseqüências de um prolongamento do problema. Temos que resolve-lo o mais rapidamente possível.
·         Quarta Condição: Conhecer os Livramentos Bíblicos: O texto de 1 Coríntios 10:13 afirma que para cada tentação Deus promete um livramento, pelo qual podemos obter a vitória sobre ela. E a Bíblia contém inúmeros exemplos desses “livramentos”. Por esta razão, o fato de estarmos sempre adquirindo mais e mais conhecimentos da Palavra de Deus influirá diretamente na obtenção de vitórias. O verso do Salmos 119:11 mostra isso: “Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti.”
Dois importantes meios de livramento que a Bíblia nos oferece são os seguintes:
·         Para a tentação de natureza sexual – fugir dela, correr como se fosse para salvar nossa vida, pois somos incapazes de lutar contra ela 2 Timóteo 2:22.
·         Para as dúvidas satânicas – resistir ao diabo, confiando na palavra de Deus Mateus 4:1-11; Tiago 4:7.
Neste ponto devemos ajudar o novo crente a encontrar outros meios de livramento que a Bíblia nos oferece, para vencermos as tentações.
·         Quinta Condição: Obedecer Pela Fé: Ao enfrentarmos as tentações, é importante que utilizemos os meios de livramento que a Bíblia nos oferece, quer queiramos quer não. Se formos buscar nos sentimento o incentivo para enfrentarmos as tentações, já perdemos a batalha. Recordemos a necessidade da obediência, e os modos como nos tornamos obedientes, estudados na aula de discipulado 6. O novo crente só poderá obedecer a Deus pela fé, se cultivar o hábito de viver pela fé. Ele deve aprender a fazer o que Deus ordena, não importa quais sejam seus sentimentos Colossenses 2:6.
·         Sexta Condição: Orar Pedindo a Vitória: A oração tem um papel preponderante para se alcançar a vitória na luta contra as tentações. A Bíblia ordena claramente que oremos tanto pela nossa própria vitória como pela de outros. Talvez seja bom rever a  aula de discipulado 5. As passagens seguintes se aplicam a esta questão.
·         Oração pela nossa própria vitória: Mateus 26:41; Marcos 14:38; Lucas 22:40.
·         Oração pela vitória de outros: o exemplo de Paulo em suas epístolas.

TAREFAS

·         Pedir ao novo crente para continuar a fazer as anotações em sua caderneta de estudo devocional.
·         Pedir-lhe que anote num caderno os livramentos para a tentação que encontrar na Bíblia.

DIAGRAMA DA LIÇÃO


LIÇÃO 8 - DISCERNINDO A VONTADE DE DEUS


OBJETIVOS

·         Ensinar que Deus tem um plano maravilhoso para a vida de cada um de nós.
·         Mostrar os benefícios que obtemos quando vivemos perfeitamente de acordo com sua vontade para nós.
·         Mostrar as promessas de Deus, relacionadas com o conhecimento de sua vontade para nossa vida.
·         Ensinar algumas atitudes práticas, pelas quais podemos discernir a vontade de Deus para nós.

REVISÃO

·         Examinar a caderneta de anotações devocionais do novo crente.
·         Examinar o caderno em que ele anota os vários tipos de livramento bíblico para a tentação.
·         Recapitular a lição anterior fazendo-lhe as seguintes perguntas:
·         O que é tentação?
·         A tentação é pecado?
·         Quais são as fontes de tentação?
·         Quais as condições para obtermos a vitória sobre as tentações?
·         Responder às perguntas que ele possa ter.


LIÇÃO

Um dos benefícios de nossa salvação em Cristo é a promessa de orientação que ternos da parte de Deus. Já não somos vítimas do acaso, nem dependemos de nossos limitados recursos no planejamento do futuro. Agora, podemos ter certeza de que há possibilidade de termos uma vida abundante, com um propósito certo, se permanecermos no centro da vontade de Deus. O objetivo desta lição é levar o novo crente a dirigir sua vida de acordo com a vontade de Deus para ele.

O plano geral de Deus para nossa vida

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” (Jeremias 29:11.)

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2.)

Estes versículos apresentam um belíssimo quadro da vontade de Deus para a vida de cada crente. Seu plano para nossa vida nunca é para o mal, mas sim, para nosso bem. Temos a esperança de um maravilhoso futuro, como filhos de Deus, tanto na vida presente como na eternidade. A vontade de Deus para nossa vida, como está revelada em Romanos 12:2, apresenta três elementos básicos. Primeiro, é um bom plano. Isso repete o texto de Jeremias 29:11, e se acha em harmonia com ele. Em segundo lugar, é um plano que é e sempre será agradável para nós em todos os aspectos. Que maravilhosa promessa de realização na vida este texto nos dá! Terceiro, é um plano perfeito. O plano de Deus para nossa vida é um plano totalmente perfeito, para que se alcance o máximo de produtividade e realização pessoal. Qualquer outro plano é inferior a este. Ele não diz respeito apenas à nossa carreira, mas a todos os aspectos de nossa vida. E muito bom que o novo crente comece a descobrir o plano de Deus para sua vida, logo no inicio do crescimento espiritual.

Promessas relacionadas com o discernimento da vontade de Deus

A Bíblia contém várias promessas relativas ao discernimento da vontade de Deus, e seria muito bom que o novo crente as entendesse. A seguir, apresentamos as principais.

·         Deus promete dar-nos uma orientação e direção definidas. Quando procuramos saber a vontade dele em determinada questão, não precisaremos contentar-nos apenas com uma orientação vaga. Os versos seguintes revelam esta verdade claramente: Salmos 24:9-10; Isaías 30:20-21.
·         Deus prometeu dar-nos sabedoria, para que possamos discernir sua vontade. Ele não está tentando esconder seus desígnios de nós. Pelo contrário, ele está querendo revelá-los a nós. Deus está mais desejoso de que nós os conheçamos, do que nós de descobri-los. Embora existam condições que precisam ser satisfeitas para que saibamos a vontade de Deus, podemos estar certos de que ele a revelará a nós, se perseverarmos em buscá-la. Os versos seguintes indicam exatamente isto: Colossenses 1:9; Tiago 1:5.
·         Deus promete operar em nosso interior para fazer com que desejemos realizar sua vontade. Sempre que chegar o momento de realizarmos a vontade de Deus, em determinada questão, ele estará operando em nós, a fim de dar-nos o desejo de cumpri-la. Essa verdade é ensinada em Filipenses 2:13: “Porque é Deus quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.”
·         Deus prometeu advertir-nos quando nos afastássemos de sua vontade. Ele nos deu um recurso que atua como uma salvaguarda. É a paz de Deus em nosso coração. Quando perdemos a paz, precisamos parar e procurar descobrir se estamos errando no que diz respeito à vontade de Deus. O verso que ensina isto é Colossenses 3:5 “Seja a paz de Cristo o árbitro de vossos corações.” A palavra árbitro vem de um vocábulo latino, que significa juiz de uma competição esportiva. Essa paz é o fator decisivo para sabermos se estamos ou não fazendo a vontade de Deus.

Passos para se saber a vontade de Deus

Existem algumas coisas que o crente precisa fazer, para saber a vontade de Deus em determinada situação. A seguir damos as principais.

·         Apresentar nosso corpo ao Senhor em sacrifício vivo. (Romanos 12:1.) É importante que o novo crente se certifique se está cheio do Espírito Santo, pois é isso que o torna receptivo à vontade de Deus. Se ele for um crente carnal, isto impedirá que Deus lhe revele sua vontade. É bom recordar com ele as condições para o crente ser cheio do Espírito. Elas foram apresentadas na aula de discipulado 4, e são: desejar, rendição pessoal, obediência, confissão (Atos 1:8; Efésios 5:18).
·         Estudar a Palavra de Deus. Grande parte do que Deus deseja de nós no que diz respeito a atos e atitudes já nos foi revelada em sua Palavra. E de importância vital obter um bom conhecimento das verdades básicas da Palavra de Deus, pois ele nunca dá uma orientação que esteja em conflito com ela. Os versos seguintes indicam o papel das Escrituras no discernimento da vontade de Deus: Josué 1:8; Salmos 119:105.
·         Obedecer à orientação que já nos foi revelada. E importante que o novo crente obedeça a todas as determinações dadas pelo Senhor, conforme ele as entende. Isso é necessário por duas razões. Primeiro, nossa obediência é uma prova de que desejamos compreender e obedecer a toda a vontade de Deus. Devemos contentar-nos com as revelações que temos, quando ainda estamos no começo delas. Ele somente nos revela aquilo a que podemos corresponder adequadamente. Para sabermos mais da vontade de Deus, será preciso que lhe obedeçamos. Seria bom, neste ponto, recordar rapidamente a aula de discipulado 6 e examinar também João 3.22.
·         Aconselhar-nos com crentes mais maduros. Quando procuramos saber a vontade de Deus em certas questões, é bom consultar crentes mais maduros, que nos conheçam. A palavra deles pode ser bastante proveitosa por causa de seu conhecimento da Biblia e sua sensibilidade à voz do Espírito Santo. Embora não devamos esperar que eles tomem decisões por nós, uma palavra deles poderá ser-nos muito útil. Os seguintes versos ensinam esta verdade implicitamente: Provérbios 11:14; Atos 13:2.
·         Devemos ser perseverantes na oração. E através dela que obtemos o sentimento de intima comunhão com Deus, e nos tomamos mais alerta à sua orientação. A oração é o meio pelo qual tiramos os fardos de nossos ombros e os colocamos nas mãos do Senhor. Quando oramos, Deus nos revela muitas coisas. Contudo, temos que ser pacientes, e esperar que ele nos mostre sua vontade de acordo com o tempo por ele determinado. Será bom rever rapidamente a aula de discipulado 5, a esta altura, e ler Mateus 7:7-8; Filipenses 4:6-7; Tiago 1:5.

A medida que o novo crente for aplicando à sua vida as verdades desta lição, irá descobrindo sempre mais e mais a vontade de Deus para sua vida. Precisaremos incentivá-lo a agir pela fé e fazer o que sentir que Deus lhe está ordenando. Não devemos aconselhá-lo a ficar esperando até que tenha absoluta certeza e paz, pois é no exercício da fé que tais coisas se formam no coração. Se, depois de haver agido pela fé, ele não conseguir obter a paz, ou se uma porta se fechar diante dele, então deve retroceder e buscar novamente a orientação divina. Lembremos de que é muito mais fácil guiar um carro em movimento do que um carro parado. O mesmo acontece à vida cristã.

TAREFA

Pedir ao aluno para continuar fazendo suas anotações na caderneta de estudo

DIAGRAMA DA LIÇÃO












LIÇÃO 9 - O TESTEMUNHO PESSOAL

OBJETIVOS
·         Explicar o que é testemunho evangelístico.
·         Explicar por que o testemunho é necessário.
·         Mostrar como se prepara um testemunho.
·         Mostrar exemplos de testemunhos.


REVISÃO

·         Rever a caderneta de estudo devocional. Testemunhar, um para o outro, do que Deus lhes está ensinando, pela sua palavra.
·         Recordar as aulas anteriores, propondo as seguintes questões:
·         O que sabemos acerca dos desígnios gerais de Deus para nossa vida’?
·         Cite algumas das promessas da Bíblia, relativas à vontade de Deus.
·         Quais são os passos que precisamos dar para discernirmos a vontade de Deus?
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.


LIÇÃO

O testemunho pessoal é uma narração verbal dos fatos relacionados com certo acontecimento. A palavra testemunho muitas vezes é associada ao tribunal do júri. Num julgamento, o testemunho não pode ser uma argumentação inteligente, nem um acontecimento fictício, mas, sim, uma clara exposição de fatos. O mesmo se diz de um testemunho no plano espiritual. Nosso testemunho pessoal consiste simplesmente na narrativa dos fatos relativos à nossa conversão, aos eventos subsequentes. Quando apresentamos esses fatos com clareza, o testemunho pode tornar-se um forte instrumento de evangelismo.

Esta lição deve ser o inicio da preparação do novo crente para testemunhar de sua fé. Ele deve preparar elemento básico na pregação do evangelho. Embora tratemos do assunto em apenas uma aula, será bom trabalharmos este instrumento na vida do crente durante várias semanas.

Por que o testemunho é necessário

Muitos crentes nunca param para pensar nos fatos específicos relacionados com sua conversão. Quando confrontados com a questão do que significou para eles o fato de receberem a Cristo em sua vida, os novos crentes talvez não saibam dar explicações específicas. Isso prejudica a credibilidade do seu testemunho. E quando uma pessoa se prepara para responder a essa pergunta, geralmente, ela tem mais calma e confiança para relatar tudo.

Quando o novo crente memoriza seu testemunho, um testemunho bem escrito e com bom teor evangelistico, isso se torna um instrumento eficaz no evangelismo. Muitas situações que nos ocorrem durante o dia acabam-se tornando oportunidades para uma boa palavra evangelística. Existem muitas chances de darmos nosso testemunho pessoal em conversa com outros. Outra vantagem de apresentarmos nosso testemunho, quando falamos do evangelho, é que isso confere um sabor todo pessoal à mensagem. Muitas vezes, num culto evangelistico, é bom que algumas pessoas dêem seu testemunho. Isso ajuda a mostrar que a mensagem do evangelho realmente transforma vidas. É um instrumento útil, que o novo crente deve cultivar.

Como se preparara um testemunho

A seguir damos alguns dados específicos que ajudarão na preparação de um testemunho evangelistico. Quem ainda não escreveu o seu, deve fazê-lo, antes de tentar ensinar um novo crente a escrever o dele.

·         Orar pedindo a Deus orientação e sabedoria para escrevê-lo. O Senhor promete dar-nos sabedoria (recordar a aula de discipulado 8), por isso podemos pedi-la a ele.
·         Ele deve basear-se em três pontos, para que possamos transmitir a ideia com lógica e clareza. Deve ser relativamente curto (de três a cinco minutos).
·         Atitudes e ações que eu adotava antes de tornar-me crente.
·         As circunstâncias nas quais se deu a minha conversão.
·         Mudanças que ocorreram em minhas atitudes e ações, após ter recebido a Cristo.
·         Quem se tornou crente quando criança deve salientar o ponto c.
·         Narrar fatos específicos. Será bom citar pelo menos cinco coisas que acontecerem em cada um dos três pontos acima. Isso pode tomar algum tempo, mas aumenta muito a qualidade do testemunho.
·         Apresentar detalhes interessantes que despertem a atenção dos ouvintes.
·         Citar alguns versos das Escrituras, mas não muitos. Nosso objetivo nesse momento é dar nosso testemunho e não pregar.
·         Corrigir e rescrever o testemunho até que ele tenha um conteúdo lógico e comunique bem a mensagem.
·         Será bom explicar os termos evangelísticos que os não crentes possam desconhecer.
·         Ler o testemunho de outras pessoas, ou ouvir outros darem seu testemunho. Isto nos ajuda a descobrir o que podemos fazer para melhorar o nosso.
·         Decorá-lo.

Resumo

Ajudemos o novo crente a preparar seu testemunho. Devemos dar-lhe o nosso para servir-lhe de modelo. Precisamos colocar a pessoa em situações nas quais ela venha a utilizar esta poderosa arma para o evangelismo. Para que ele consiga escrever bem seu testemunho, ele precisará de muito esforço, incentivo e de nosso auxilio. Podemos estudar com ele os modelos de testemunho dados abaixo, para que ele tenha algumas idéias de como se escreve um testemunho. Saibamos de antemão que essa preparação do testemunho pode levar várias semanas.

Modelo de Testemunho 1

Adulto

Lembro-me de que, quando eu era criança, minha família ia à escola dominical e aos cultos todos os domingos. Mas meu relacionamento com Deus era muito impessoal, e, provavelmente, o único momento em que eu pensava nele era no Domingo. Na adolescência, eu era considerada uma daquelas “moças bem comportadinhas”- algumas vezes, para tristeza minha — e, portanto, os anos de minha juventude transcorreram sem contratempos.

Casei-me, e passaram-se alguns anos antes que pudéssemos morar num local fixo. A essa altura já tínhamos filhos. Quando isso aconteceu, eu e meu marido, cuja experiência religiosa fora semelhante à minha, sentimos vontade de frequentar uma igreja. Foi o que fizemos, e logo nos tornamos bastante ativos no trabalho.
Cerca de seis anos atrás, ocorreram vários fatos que influenciaram grandemente a minha vida. Talvez o mais importante deles tenha sido o fato de que meu marido recebeu a Cristo, e começou a se preparar para o trabalho evangelistico. A princípio, eu ficava muito constrangida com tudo, pois achava que as pessoas iriam pensar que ele era um fanático religioso. Todavia, com o passar do tempo, aquele seu entusiasmo de falar aos outros a respeito de Cristo, bem como seu crescimento espiritual, impressionaram-me muitíssimo. Eu via a transformação que ocorria em sua vida, e comecei a desejar que o mesmo acontecesse comigo.

Certo dia, pela manhã, eu me encontrava sozinha em casa, e pedi a Cristo que entrasse em meu coração, para ser meu Salvador e Senhor. Não aconteceu nada de muito espetacular; nem tampouco tive uma grande emoção, mas sei que aquele passo foi o mais importante que dei em minha vida.

Desde aquele dia, Cristo tem estado operando pacientemente em meu coração, e eu o bendigo e agradeço pelas mudanças que se operaram em mim. Ele me deu um grande desejo de ler a Bíblia e de ter comunhão com ele, através da oração. Deu-me coragem de bater à porta de urna pessoa desconhecida e falar de Cristo. Retirou de mim todo o temor do futuro. “O Senhor está comigo: não temerei.” (SI 118.6.) Ele já me mostrou que nada do que o mundo pode oferecer-nos é tão maravilhoso como o modo em que Cristo responde às orações, ou o modo como opera em nossa vida, conformando-a à sua perfeita vontade. Aquele Deus em quem eu pensava apenas uma vez por semana tornou-se a pessoa mais importante de minha vida.


Modelo de Testemunho 2

Jovem (Moça)

Quando eu estudava no colégio, era muito tímida e me sentia muito infeliz com a vida que levava, que eu considerava bastante monótona. Minha atitude era de rebeldia porque eu achava que estava perdendo muitas das coisas boas da vida, de que os outros jovens gozavam. Apesar de minha religião, eu não era melhor que ninguém. Aliás, como a única vantagem que ela me proporcionou foi fazer de mim uma garota boazinha, frequentadora de igreja, eu achava que ela estava-me impedindo de me realizar socialmente. Eu fora criada na igreja e estava convencida de que já era crente, pois era assídua aos trabalhos, e sabia algumas coisas a respeito de Deus e de Jesus Cristo, e cria sinceramente nesses fatos.
Todavia, comecei a duvidar seriamente se esse conhecimento bastaria para tornar-me crente. Tais dúvidas surgiram quando conheci algumas pessoas que falavam do relacionamento pessoal que tinham com Jesus Cri sto, e de como ele havia transformado suas vidas. E não foi somente isto. Eu via que elas possuiam algo que eu não possuía. Fiquei surpresa também ao ouvi-las dizer que sabiam com certeza que tinham a vida eterna. Eu pensava que isso era algo sobre o qual a gente só podia ter esperanças, mas não certeza. Mais ou menos nessa época, alguns de meus familiares começaram a falar a mesma coisa, e eu me senti como que ameaçada. Após várias conversas com eles e com outras pessoas em cultos evangelísticos, vim a compreender que meu conhecimento e minha crença meramente intelectual acerca de Cristo não bastavam, e que eu precisava conhecê-lo de uma forma pessoal. Eu precisava fazer-lhe uma entrega definida de minha vida — pedir-lhe que perdoasse meus pecados, que fosse meu Salvador, e precisava deixar que ele tomasse o controle de minha existência. Então, com a idade de quinze anos, tomei essa decisão, e ao fazê-lo obtive a certeza da vida eterna com Deus, coisa que eu nunca pensara ser possível.

Assim, tornei-me consciente de que era verdadeiramente filha de Deus, e comecei a sentir uma grande fome interior — um desejo sincero de conhecer melhor a Deus — e passei a buscar esse conhecimento. Quando confiei em Deus, naquele dia, ele operou maravilhosamente em minha vida, e proporcionou-me uma boa comunhão com os irmãos, e também o doutrinamento, dos quais eu precisava para crescer espiritualmente.

Já se passaram dois anos desde que fiz minha decisão por Cristo, e posso dizer, com sinceridade, que estes foram os melhores anos de minha vida. À medida que o tempo passa, Jesus Cristo se torna cada vez mais real para mim, e à medida que o conheço melhor, eu o amo mais, e desejo servi-lo mais também. Ainda tenho problemas e lutas, mas quando eles me sobrevêm, ponho minha confiança em Deus, e ele me concede a vitória de uma forma que só ele pode nos dar. E como entreguei minha vida ao Senhor, tenho-o visto mudar muita coisa em mim. Agora, contemplo o futuro que me aguarda — alegre e esperançosa — à medida que ensinou como é verdadeira esta promessa: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo 10.10 b.)


Modelo de Testemunho 3

Jovem (Rapaz)

Desde quando me lembro, eu sempre ia à igreja todos os domingos. Sempre ouvia mensagens acerca de Deus, e logo compreendi que, para ser crente, tinha que entregar minha vida a Cristo e confiar nele como meu Salvador. Na escola, percebi que os outros garotos não eram crentes, e que eu teria que ser diferente deles, se quisesse ser crente. Resolvi que preferia ficar com os amigos. Procurei ser como eles e fazer as mesmas coisas que eles faziam.

Queria que meus pais pensassem que eu era crente, e não deixei que ficassem sabendo da maneira como eu agia no colégio, ou quando estava em companhia de meus amigos. Na igreja, eu me fazia passar por crente. Mas o tempo todo eu sabia que não estava enganando a Deus. E foi assim que começou minha dolorosa luta interior. Por um lado eu sabia que devia dar minha vida a Cristo, e que iria para o inferno se não o fizesse. Por outro lado, eu dizia: “Não! Não posso! Se fizer isso, perderei meus amigos e ficarei sozinho e infeliz.”

Aquele conflito interior e minha luta com Deus realmente me atormentavam. Por fim, uma noite, todas estas coisas como que atingiram o ponto máximo. Eu não aguentava mais aquela inquietação e medo, por isso entreguei minha vida a Jesus. Pedi-lhe que me perdoasse por haver resistido a ele, e que entrasse em minha vida para ser meu Salvador. Eu queria viver para ele. E que transformação essa simples oração operou em mim!

Mas, à medida que vou vivendo diariamente, creio que o fato mais importante para mim é o seguinte: mesmo que eu perdesse todos os meus amigos, quando recebi a Cristo, posso dizer com toda sinceridade que ainda assim valeria a pena. Tudo porque ele se tornou tão real para mim, e está tão perto de mim, que posso verdadeiramente afirmar: “Para mim o viver é Cristo.”

Agora, eu não precisava mais conformar-me com o mundo para ser aceito pelo grupo social; e não perdi meus amigos, como pensara que aconteceria. Agora, eu podia preocupar-me com eles, ao invés de pensar apenas em mim mesmo. Já. não precisava fingir para minha família, minha igreja e para Deus. Não existe mais aquela luta em meu interior, pois agora vivo somente para Jesus, e minha vida revestiu-se de um novo significado. Não tenho mais medo de ir para o inferno, pois, sendo filho de Deus, estarei com ele, quando morrer.


TAREFAS

·        Continuar a fazer anotações na caderneta de estudo devocional.
·        Começar a preparar o testemunho pessoal.


DIAGRAMA DA LIÇÃO

Atitudes e ações que eu adotava antes de tornar-me crente.
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As circunstâncias nas quais se deu minha conversão.
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Mudanças ocorridas em minha vida depois de haver recebido a Cristo como Salvador - ações e atitudes.
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LIÇÃO 10 - A VIDA VITORIOSA


OBJETIVOS

·         Recordar as lições anteriores.
·         Fazer uma apresentação sistematizada dos elementos da vida vitoriosa.


REVISÃO

·         Rever com o novo crente o caderno de anotações do estudo devocional. Falar um com o outro sobre as coisas que Deus lhes tem ensinado, pela sua Palavra.
·         Ver o que ele já conseguiu fazer na preparação de seu testemunho pessoal. Dar-lhe sugestões valiosas para a continuação do mesmo.
·         Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.


LIÇÃO

Nesta lição, a última das aulas programadas que apresentamos, não iremos abordar nada novo. Nosso objetivo aqui é fazer um estudo resumido das verdades estudadas nas aulas anteriores e reforçá-las. É importante que o novo crente compreenda que todas as verdades que está aprendendo se relacionam umas com as outras. Aliás, esta aula apresenta uma série de elementos que devemos possuir, para nos qualificarmos como crentes. E bom adotar a mesma atitude de Paulo para com a repetição do ensino:

“Quanto ao mais , irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim não me desgosta e é segurança para vós outros, que eu escreva as mesmas cousas.” (Filipenses 3:1.)


Elementos Para Verificação de Nossa Vitória

·         Certificar-se de que estamos em Cristo.

Todo crente novo deve procurar ter certeza de sua posição em Cristo. Se tiver alguma dúvida acerca de sua salvação, será impossível crescer espiritualmente. A bendita certeza da vida eterna e do perdão dos pecados é elemento básico a uma vida cristã abundante. Se necessário, será bom repassar os pontos acerca dessa certeza, relacionados na aula de discipulado 1. Salientar o seguinte versículo:
“Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já. estais reprovados.” (2 Coríntios 13:5.)

·         Ter constância na oração e no momento devocional.

Como já explicamos, a oração e o momento devocional são fatores importantes para uma verdadeira comunhão com Deus. É essencial que ele cultive o hábito de observar tais coisas diariamente. Elas se desenvolverão grandemente, se ele tiver o caderno de anotações e utilizá-lo devidamente, bem como a lista de pedidos de oração. Se for necessário, podemos recordar as aulas de discipulado 2 e 5. Salientar para o novo crente os seguintes versículos:

“Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para salvação.” (l Pedro 2:2)

“Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, seja conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7.)

·         Ter constância na comunhão com outros crentes.

O novo crente deve entender a grande importância da comunhão com outros crentes e do seu envolvimento numa igreja. Geralmente, um crente isolado dos outros esfria-se espiritualmente e é mais facilmente derrotado. O crescimento espiritual recebe um forte impulso na comunhão com os outros. Talvez seja útil rever o papel da igreja, apresentado na aula de discipulado 2 e 5. Salientar o seguinte versículo:

“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não abandonemos a nossa própria congregação, como é costume de alguns; antes façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes  que o dia se aproxima.” (Hebreus 10:24-25.)

·         Certificar-se de que está cheio do Espírito Santo

É muito importante que o novo crente se certifique se está cheio do Espírito Santo de Deus, pois ele é a fonte de todo poder para nossa vida e das transformações que nela se passam. O texto de Efésios 5:18 ensina claramente que a plenitude do Espírito Santo é um processo contínuo, O verbo enchei-vos significa realmente “estais sendo cheios”. Portanto, fala de uma ação continua. Repassar as condições para se ser cheio, e salientar para o novo crente o fato de que somos cheios do Espírito, quando satisfazemos as condições para isso, e não apenas quando pedimos. Essas três condições são:
·         Desejar — é preciso que realmente queiramos que Deus passe a controlar nossa vida.
·         Entregar-se — temos que provar nosso desejo de ser cheios, entregando a ele o controle de nossa vida.
·         Purificação preciso confessar qualquer pecado que ainda não tenha sido confessado, como pré-requisito para sermos cheios do Espírito, pois Deus não enche um vaso impuro.
Caso seja necessário, podemos recordar a aula de discipulado 4. Salientar o seguinte versículo:
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.” ( Efésios 5:18)

·         Aprender a vencer as tentações e o pecado.

É preciso que o novo crente entenda que as tentações não são pecado, mas, apenas um impulso inicial para se cometer um pecado. Ele deve saber que Deus prometeu dar-nos a vitória sobre o pecado, se buscarmos nele o poder e a libertação. O novo convertido deve entender também que sofrerá tentações, e que precisa estar preparado para elas. As tentações nos vêm de três fontes: o mundo, a carne e o diabo. Deus nos tem revelado em sua Palavra como devemos encarar e superar as tentações, e o novo crente precisa aprender mais a esse respeito. Se ele sucumbir à tentação e pecar, precisa saber como fazer a confissão, para livrar-se do pecado imediatamente. Recordar as aulas de discipulado 4 e 6, se quiser mais informações em torno desse assunto. Salientar os seguintes versos:
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, com a tentação vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” (1 Coríntios 10:13)
“Se confessar os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)

·         Cultivar o hábito da obediência.

Como já salientamos na aula de discipulado 6, é extremamente vital que o novo convertido cultive o hábito de obedecer a tudo que Deus lhe ordena e lhe determina. Com autodisciplina e persistência, ele conseguirá criar o hábito de obedecer sempre à vontade de Deus. É bom observar que só conseguimos fazer dessa obediência um modo de vida, quando seguimos os mandamentos de Deus, a despeito daquilo que possamos sentir. Salientar o seguinte verso:
“E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável.” (1 João 3:22)

·         Permanecer no centro do plano divino.

Somente quando está conscientemente vivendo no centro da vontade de Deus é que o crente tem a vida plena e abundante que Deus promete aos salvos. O plano de Deus para nós é bom e perfeito em todos os aspectos. Será bom recordar as condições para se conhecer a vontade de Deus, que apresentamos na aula de discipulado 8 Precisamos certificar-nos se o novo crente está realmente resolvido a saber qual é a vontade de Deus para ele, em todos os aspectos de sua vida. Salientar o papel da paz de Deus na determinação de qual é o desígnio dele para nós, e apresentar o seguinte verso:
“Seja a paz de Cristo o árbitro em vossos corações.” (Colossenses 3:15)


·         Tornar-se uma testemunha eficaz do evangelho.

Qualquer um que deseje realmente crescer em Cristo precisa empenhar-se no testemunho do evangelho. Um bom modo de evangelizar é dar nosso testemunho pessoal. Precisamos verificar se o novo crente está preparando este instrumento de trabalho. O discipulador deve, pessoalmente, instrui-lo neste aspecto do trabalho. Salientar o seguinte versículo:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo; e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra,” (Atos 1:8)


·         Aumentar o conhecimento da Palavra de Deus.

O crescimento espiritual está intimamente relacionado com nosso conhecimento da Palavra de Deus. Embora esse conhecimento, por si só, não produza o crescimento, por outro lado, os outros fatores citados, sem o conhecimento, não produzem a verdadeira maturidade espiritual. É preciso que haja um bom equilíbrio na vida do crente. Precisamos verificar se ele está recebendo instrução bíblica e se está formando uma ampla base de conhecimentos com a leitura de bons livros. Ele deve começar a estudar o Salmo 119, para que obtenha uma melhor perspectiva da importância da Palavra de Deus. Salientar o seguinte verso:

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16.)

·         Viver pela fé.

Talvez a coisa mais importante que podemos fazer pelo novo crente seja conseguir que ele deixe de orientar-se pelos sentimentos e passe a dirigir-se por fatos. Ele deve aprender a depositar fé naquilo que Deus diz, em vez de naquilo que ele sente. É a única maneira de ele perseverar sempre na obediência, de ser constante no momento devocional e na oração, e em todos os outros elementos que constituem a vida cristã vitoriosa. Ele deve aprender a confiar na Palavra de Deus, sabendo que ela contém as soluções para os seus problemas, e obedecer sempre às orientações dela, quer tenha vontade ou não. Este é o único meio de sua fé resistir em momentos de grande provações, quando as emoções são negativas. Essa lição tem que ser enfatizada continuamente, durante todo o trabalho de discipulado do novo crente. Saliente o seguinte versículo:

“Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, (pela fé) assim andai nele.” (Colossenses 2:6)


TAREFAS

·         Pedir ao novo crente que continue a fazer as anotações na caderneta de estudos devocionais.
·         Continuar a trabalhar em seu testemunho pessoal.
·         Dirigi-lo a um curso de treinamento para o trabalho de evangelismo. Caso não haja um, o próprio conselheiro deve dar-lhe essa instrução.


DIAGRAMA DA LIÇÃO
 Filipenses 3:1


Ter certeza da salvação
2 Coríntios 23:5

Ser obediente
1 João 3:22
Ter constância no tempo devocional e na oração
1 Pedro 2:22 Filipenses 4:6-7
     
Permanecer dentro da vontade de Deus
Colossenses 3:15 Romanos 12:2
Ter constância na comunhão com outros crentes
Hebreus 10:24-25

tornar-se uma boa testemunha do evangelho
Atos 1:8
Ter certeza de que e cheio do Espirito Santo
Efésios 5:18

Aprender mais acerca da Palavra de Deus.
Salmos 119:2 Timóteo 3:16-17
Aprender a enfrentar as tentações e o pecado
1 João 1:9 1 Coríntios 10:13

Viver pela fé em fatos, e não pelos sentimentos
Colossenses 2:6




LIÇÃO 11 - BATISMO E CEIA

Batismo e Ceia são ordenanças, ou seja, são mandamentos específicos dados por Jesus aos seus discípulos, que contém um significado simbólico, a serem celebrados pela Igreja até a volta de Cristo. É bom enfatizar que as ordenanças não são sacramentos, ou seja, não existe nenhum “poder especial” em sermos batizados ou participarmos da ceia. Somos abençoados, sim, por estarmos obedecendo ao mandado de Jesus, e é só. As ordenanças são símbolos, isto é, elas trazem à memória a lembrança do real significado daquilo que representam. A Bandeira Brasileira é o “querido símbolo da terra”. A bandeira não é o Brasil, mas ela representa o Brasil. O brasileiro respeita a bandeira não por seu pano ter uma qualidade especial, mas porque ela representa o seu país. O Senhor Jesus instituiu duas ordenanças, a saber, batismo e ceia.

BATISMO

O batismo é o ato pelo qual anunciamos publicamente que mediante a fé, nos unimos a Cristo, sepultando em sua morte nossa velha vida, e começamos, pelo poder de sua ressurreição, uma nova vida.

Mateus 28:19. Qual a ordem dada por Jesus aos seus discípulos antes de subir aos céus?

Marcos 16:15-16. De acordo com este verso, quem será salvo?

Atos 8:12. O que acontecia com as pessoas que davam crédito a Felipe, acerca do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo?

Atos 2:38. Após o arrependimento, o que cada pessoa deveria fazer?

No Novo Testamento, todos os que se convertiam eram batizados na água, em obediência à ordenança dada por Jesus. Isto é provado pelos seguintes fatos:

·       Cristo pediu para ser batizado (Mateus 3:13-16)
·       Ele mesmo aprovou essa prática por parte dos discípulos (João 4:1-2)
·       Os apóstolos ensinavam e praticavam o batismo (Atos 10:47-48)

A palavra batismo no grego é BAPTISMO. Ela não foi traduzida, mas transliterada (tal qual a palavra “Presbítero”). Aparece na forma de verbo e de outras categorias gramaticais. No infinitivo é “Baptizem” e significa IMERGIR, MERGULHAR. Em referência ao batismo, o grego nunca usa “RAMPTIZO” (aspergir), mas “BAPTISMO”. Portanto, a idéia sugerida é uma só:
Batismo é imersão, mergulho.
O  texto de Mateus 3:16a diz: Batizado ____________, saiu logo da água...


João Batista realizava batismos no rio Jordão. Jesus chegou um dia para ser batizado por ele. O verso acima fala que Jesus “saiu logo da água”. Se saiu, é porque entrou. E entrou para quê? Apenas para receber gotas d’água em sua cabeça? Não! A palavra diz que ele foi batizado, portanto imerso.

Atos 8:36-39 registra a conversão e o batismo do eunuco etíope. “Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: eis aqui água, que impede que seja eu seja batizado. Então mandou parar o carro, e ambos foram à água, e Felipe batizou o eunuco” (vs 36,38).

Esse homem rico e importante cruzava o árido deserto. Obviamente carregava água em seu carro, mas ao encontrar um lugar com muita água, parou, desceu com Felipe e foi por este batizado, ou seja, imerso.

E por último, o texto de João 3:23 diz: “Ora, João batizava em Enom, perto de Salim, porque havia ali havia muitas, e vinham ali e eram batizados. É interessante notar a razão pela qual João batizava em Enom: PORQUE HAVIA ALI MUITAS ÁGUAS!

Para ser batizado, são necessárias duas condições absolutamente indispensáveis. Leia os textos abaixo e responda quais são essas condições.

Marcos 16:16 - Atos 2:38

Fé e Arrependimento. Estas são as duas atitudes essenciais, que revelam uma mudança de vida genuína, e, portanto tornam o candidato apto a ser batizado. Em meditação silenciosa, responda para Deus e para si mesmo as seguintes perguntas sobre:


•     Você crê que Jesus Cristo é o filho de Deus?
•     Você crê que Ele morreu pelos seus pecados?
•     Você crê que Deus O ressuscitou dentre os mortos?
•     Você confessa e reconhece a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida?

Arrependimento


•     Sua forma de ser, agir, pensar e falar foi transformada?
•     Você está disposto a seguir Jesus, sujeitando-se e obedecendo a Ele em tudo, sendo um verdadeiro discípulo até o fim?
•     Você renuncia ao domínio de Satanás e dos pecados, e aceita o reino de Deus em sua vida?
•     Você reconhece a Cristo como dono de sua vida e de seus bens, colocando o Senhor Deus acima de seu pai, sua mãe, esposa, filhos, irmãos, e até mesmo acima de sua própria vida?

Se a resposta que ecoa no seu coração a todas as perguntas anteriores é SIM, você está pronto para ser batizado. Entretanto, é bom lembrar que o batismo nas águas em si não tem poder para salvar. As pessoas são batizadas, não para serem salvas, mas porque já foram salvas. Quem salva é Jesus. Nós nos batizamos em obediência à ordem dada por Ele, e como público testemunho da nossa fé.

Lucas 23:39-43. O ladrão da cruz que se arrependeu foi salvo? Ele teve tempo para ser batizado?

Finalizando, não batizamos crianças, pois a palavra diz: “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16a). Uma criança que ainda não chegou à idade da razão não tem condições de crer. Algumas igrejas batizam apenas “Em nome de Jesus”. Apesar de, no livro de Atos, encontrarmos algumas citações acerca de batizar “Em nome de Jesus”, tais como a de At. 2:38, a tradução literal deste versículo é: “Seja batizado SOBRE o nome de Jesus”. Ou seja, EM CIMA da palavra de Jesus, e a forma que o Senhor Jesus ensinou é: “batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...” (Mateus 28:19b).

Em suma, quando o crente é imerso debaixo da água, identifica-se com a morte e o sepultamento de Jesus. Nossa velha vida é enterrada com Cristo. Ao ser levantado da água, o crente se identifica com a sua ressurreição, ou seja, ressurgimos para uma nova vida, melhor e mais abundante, num testemunho público do poder transformador do Evangelho.

CEIA


A ceia do Senhor foi instituída pelo próprio Jesus, na noite em que foi traído, durante a celebração da Páscoa dos judeus. Ela é um memorial do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz. Quando ele levou sobre si os nossos pecados. (Mateus 26:26-28).

Leia 1 Coríntios 11:23-28 e responda as perguntas abaixo:

·      O que o pão simboliza? (vs. 24)
  
·      O que o cálice de vinho simboliza? (vs. 25)

·         O que anunciamos ao celebrar, como Igreja, a ceia do Senhor? (vs. 26) o que devemos fazer antes de tomar a ceia do Senhor? (vs. 28)

Vale enfatizar que a ceia é um MEMORIAL. O pão é pão mesmo, e o vinho é vinho mesmo eles não se transformam, em momento algum, no corpo e sangue de Jesus. Pão e vinho apenas representam, de modo simbólico, a morte de Cristo em nosso favor. “Fazei isto em memória de mim”.

Finalizando, o batismo é a celebração de ingresso na Igreja local e simboliza o começo da vida espiritual. A ceia do Senhor é a celebração da comunhão e significa a continuação da vida espiritual. O batismo sugere a fé em Cristo a ceia sugere a comunhão com Cristo. O batismo é realizado somente uma vez, porque pode haver apenas um começo da vida espiritual; a ceia é realizada freqüentemente; ensinando que a vida espiritual deve ser sempre alimentada.