A Segunda Vinda de Cristo
O Novo Testamento apresenta vasta cópia de
previsões da Segunda Vinda de Cristo: cerca de 300 referências têm sido
verificadas. A matéria tem dado margens ás mais variadas interpretações,
oriundas em grande parte da tentativa de se entrosar as diferentes previsões
umas com as outras como se fossem peças de um quebra-cabeça, e assim preparar
uma espécie de catálogo bíblico do porvir, uma narrativa histórica escrita com
antecipação.
Examinando o Novo Testamento, verificamos que a
intenção divina das profecias é outra. Ao falar de sua volta, Jesus frisava:
“Vigiai! Porque não sabeis o dia nem a hora...” Seu
intuito era o de incutir em seus discípulos a vigilância, para que fossem
“semelhantes a homens que esperam” a volta do seu senhor (Lc 12:36).
Nesse
caso, para que tantos pormenores nas previsões?
Os cristãos deveriam lembrar as informações que seu Mostre lhes confiava, para
que, quando vissem acontecer essas cousas, soubessem que estava próximo o reino
de Deus (Lc 21:31). As profecias não constituíam história escrita com
antecedência, como que para satisfazer as curiosidades, e sim, motivo de
estimulo à vigilância e confirmação da fé por ocasião de seu cumprimento.
Observado isso, vejamos o que realmente sabemos da
futura vinda de Cristo.
a) Como e quando se dará sua Vinda?
1) Será pessoal, “como o vistes subir” (At 1:11);
2) Será visível e inconfundível (Mt 24:20,47; Ap
1:7);
3) Será repentina e inesperada (Mt 24:36-44; Lc
21:34; 1Co 15:52);
4) Poderá dar-se muito breve (Mt 24:42,44; 25:13;
Ap 22:20).
b) A que virá Cristo?
1) Paras separação dos homens (Mt 24:40-41). Sua
primeira vinda trouxe divisão (Lc 12:51) e sua segunda vinda concretizará e
efetivará essa separação;
2) Para a ressurreição dos mortos (Jo 5:28-29; Jo
6:39-40,44; 1Co 15; 1Ts 4.13-17; Ap 20.13);
3) Para a reunião dos seus consigo no arrebatamento
(1Ts 4.17; 2Ts 2.1);
4) Para a transformação dos seus (1Co 15.50-54) à
sua própria semelhança (1Jo 3.2; Fp 3.20-21);
5) Para a permanência dos seus consigo para sempre
(1Ts 4.17b) e o estabelecimento do Seu Reino (Ap 20.1-7; Is 11);
6) Para o julgamento de todos, tanto dos remidos
como dos condenados, de acordo com suas obras (Mt 25.31-46): aqueles para o
galardão (1Co 3.10-15; Rm 14.10,12; 2Co 5.9,10); e estes. Para a execução da
sentença já lavrada (Jo 3.18; 2Ts 2.12; Ap 20.11-15);
7) Para a destruição das cousas ora existentes e o
estabelecimento de ovos céus e nova terra (2Pe 3.10-13; Ap 21.22);
8) Para que, finalmente, “Deus seja tudo em todos”
(1Co 15.28).
Fonte: Bíblia Vida Nova
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