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quarta-feira, 23 de maio de 2012

GNOSTICISMO


EPISTOLA DE PEDRO
(GNOSTICISMO & AGNOSTICISMO)

O apóstolo provavelmente tem em vista o surgimento futuro das seitas gnósticas, que combinavam uma moral corrompida a uma vida contaminada. Ele destaca que Deus nos dá o conhecimento para entendermos todas as coisas (2 Pedro 1.3-11). Os termos que significam “conhecimento” aparecem várias vezes nos onze primeiros versículos, sendo este um dos conceitos principais de toda a epístola.
Combatendo o antinomianismo e o gnosticismo, Pedro revela o conhecimento acerca de Deus, em Cristo, como a chave para se evitar as heresias; além de servir para o aperfeiçoamento do indivíduo.

As seguintes seitas surgiram no segundo século:
os Ofiólatras: adoravam a serpente do jardim do Édem como o seu benfeitor.
os Cainitas: exaltavam como heróis alguns dos personagens mais vis do Antigo Testamento.
os Carpócratas: ensinavam a imoralidade.
os Antítactos: consideravam a violação dos Dez Mandamentos como em dever para com o Deus supremo, pela razão de terem sidos eles promulgados por um ímpio anjo mediador.

O cristianismo afirma que existe apenas uma fonte de verdade, e essa é a Bíblia, a inspirada e inerrante Palavra do Deus vivente, a única regra infalível de fé e pratica (João 17.17; 2 Timóteo 3.15-17; Hebreus 4.12). Ela é a revelação escrita por Deus aos homens e nuca deve ser substituída pelos pensamentos, ideias, escrituras ou visões humanas. Os gnósticos, por outro lado, usam uma variedade de documentos hereges e primitivos conhecidos como “Evangelhos Gnósticos” uma coleção de farsas que chama ser “os livros perdidos da Bíblia”. Ainda bem que os fundadores da igreja primitiva como o apóstolo Pedro, reconheceram que essa filosofia fraudulenta sustentavam doutrinas falsas sobre Jesus Cristo, salvação, Deus e todas as outras verdades cruciais da fé cristã.

Sendo assim, recomendo as considerações finais de II Pedro (3.14-18), que nos motiva a vivermos sem culpa à luz da grande esperança, lembrando que o motivo da demora do Senhor é dar aos homens uma oportunidade de se arrependerem e que Paulo mesmo escreveu a respeito do segundo advento. Afirma também, que muitos inconstantes na fé e movidos por toda a dificuldade aparente, precipitadamente interpretam mal os textos difíceis dos escritos de sagrados, em vez de esperar que Deus, pelo seu Espírito, os esclareça. E nos motiva a nos reguardar e se desviar do caminho pela falsa doutrina e a crescermos na graça.
  


Fontes:
Livro: Através da Bíblia Livro por Livro, Myer Pearlman, Editora Vida, 23ª impressão 2002.



Ev. Andre Luiz dos Santos Sampaio

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